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Vedoim depõe em Cuiabá na CPI Sanguessuga e confirma esquemas em ministérios

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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) prosseguiu com os interrogatórios para apurar as denúncias envolvendo a “Operação Sanguessuga”, no Auditório Renê Barbour, da Assembléia Legislativa, durante esta terça-feira (11). Com a participação da senadora Heloisa Helena (P-SOL), a comissão ouviu o empresário Ronildo Medeiros, da Frontal (equipamentos hospitalares), que relatou sobre a forma como eram feitos os pagamentos aos parlamentares.
A comissão também colheu o depoimento do empresário, Darci Vedoin, que foi acompanhado por um médico e enfermeiros. De acordo com o vice-presidente da CPMI, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), Darci informou que a máfia dos sanguessugas não atuava somente no Ministério da Saúde, Educação e Ciência e Tecnologia. A quadrilha agia também no Ministério das Comunicações, por meio dos programas de inclusão digital.

Após a sabatina, que aconteceu em regime fechado, Jungmann ressaltou que nos depoimentos não foram feitas indicações de novos integrantes no esquema sanguessuga, mas garantiu que os envolvidos serão penalizados. “O caminho é a cassação e prisão, por usarem o cofre público”, afirmou Jungmann.

Segundo o relator da CPMI, senador Amir Lando haverá ainda dois depoimentos, para que seja esclarecido como funcionava o ‘esquema’ das ambulâncias.

Para os examinadores, o propósito é que na primeira quinzena de agosto sejam divulgados os envolvidos na fraude. “O nosso objetivo é que seja finalizado em dois meses este inquérito para que possamos entregar a sociedade o que prometemos”, destacou Amir Lando. Regimentalmente, a CPMI tem prazo de 180 dias. No entanto, a comissão espera concluir os trabalhos em 60 dias.

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