
Em seu voto, o desembargador afirmou que não vê como necessária a manutenção da prisão do ex-secretário e que deveriam ser tomadas algumas medidas restritivas como a entrega do passaporte, proibição de manter contato com os envolvidos na investigação e também suspensão da função pública (Cursi é funcionário público estadual lotado na Secretaria de Fazenda).
Como o relator do processo, desembargador Alberto Ferreira, já havia decidido pela manutenção da prisão, o julgamento ficou empatado. O desembargador Rondon Bassil foi o próximo a votar e não atacou a argumentação da defesa decidindo pela manutenção da prisão do ex-secretário estadual.
Ele é um dos acusados de liderar um esquema de cobrança de propina para liberação de incentivos fiscais durante a gestão Silval Barbosa. Com a decisão, a defesa de Cursi deverá procurar instâncias superiores para tentar soltá-lo.
Também hoje, os desembargadores mantiveram presos, negando recurso de liberdade, para o ex-governador Silval Barbosa e para o ex-secretário Pedro Nadaf, acusados de envolvimento no esquema.
(Atualizada às 15h01)


