O desembargador da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, Pedro Sakamoto, negou pedido de liberdade ao ex-assessor especial da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Fábio Frigeri. Ele foi preso na última terça-feira, durante a operação “Rêmora”, deflagrada pelo Grupo de Ação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
A operação desarticulou um esquema de cobrança de propina e fraude em licitações para reformas de escolas em vários municípios do Estado. Conforme as investigações do Gaeco, as fraudes no caráter competitivo dos processos licitatórios começaram a ocorrer em outubro de 2015 e dizem respeito a, pelo menos, 23 obras de construção ou reforma de escolas públicas em diversas cidades do Estado, cujo valor total ultrapassa o montante de R$ 56 milhões.
Frigeri e os servidores Moisés da Silva e Wander Luiz dos Reis, integravam o núcleo de agentes públicos, pessoas que estariam encarregadas de agilizar e viabilizar as fraudes no âmbito da Administração Pública mediante recebimento de propina. Além do trio, também foi preso na operação o empresário Giovani Belatto Guizardi, dono da Dínamo Construtora.
Fábio Frigeri está preso no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC).