As três primeiras etapas apartamentos para famílias morarem no residencial Nico Baracat devem ficar prontas até setembro. Estão sendo construídos desde de 2013, 1.440 apartamentos, que tiveram as obras paralisadas devido aos problemas relacionados ao saneamento básico, mas no ano passado houve a retomada dos trabalhos. “As etapas 2, 4 e 6 (864 unidades habitacionais) estão previstas as entregas para setembro e essas são aquelas que faltam apenas a ligação de esgoto e mais alguns detalhes para entrega. Elas já estão prontas e faltam apenas 2% para conclusão”, explicou a primeira-dama e secretária de Assistência Social, Trabalho e Habitação Scheila Pedroso.
A conclusão das outras etapas, mais atrasadas, aguarda ainda uma nova licitação, já que a empresa anterior responsável, acabou não atendendo a demanda. “As etapas 1 e 3, que estão mais atrasadas, são as que tiveram problemas com a construtora, que abandonou, e a Caixa nos informou em dezembro que seria feito a licitação nessa primeira quinzena deste mês. Essa licitação é para parte final de acabamento de obra, a parte estrutural já está pronta, porém falta pintura, revestimento, elétrico e ligar a rede de esgoto”, explicou.
Conforme a Caixa Econômica Federal, 850 famílias já estão aptas para a primeira etapa, e possui mais 350 dossiês, que estão em análise documental das famílias para aprovação. Após análise dos dossiês pela Caixa Econômica, haverá o montante necessário para abertura de novas inscrições, que ocorrerão possivelmente em abril.
A secretaria de Assistência Social é a responsável pelo cadastramento das famílias, que são posteriormente enviados para análise da Caixa, como explica Scheila. “A gente faz o relatório socioeconômico e eles fazem algumas eliminações, como, por exemplo, se a pessoa está com o nome restrito já começa a eliminar. E das famílias aprovadas a gente entra em contato para fazer o acompanhamento com as documentações que faltam. Essas pessoas não estão acostumadas a morar no sistema de condomínio e então a gente vai fazer esse trabalho de acompanhar elas, inclusive durante dois anos depois da entrega do residencial”.
Como o cadastramento inicial foi realizado há nove anos, foi solicitado pelo Ministério Público uma atualização dos cadastros. “Tivemos uma recomendação do Ministério Público para que fizéssemos uma atualização desses cadastros, e nessa atualização, como foi feito há nove anos, quando foi feito os primeiros cadastros, algumas famílias foram excluídas, são pessoas que já saiu de situação de vulnerabilidade e que hoje já possui uma renda maior, e então essas famílias automaticamente são tiradas do cadastro”.
A primeira-dama ainda falou da importância do projeto que atenderá várias famílias, e ressaltou que a conclusão desse programa pode trazer novos futuramente. “O município hoje tem famílias em situação de extrema vulnerabilidade, que estão aguardando isso para que tenha uma melhor qualidade de vida. Também é importante para a gente ter mais acessos a programas de habitação, porque o Governo Federal entende que se eu não conseguir e ter competência para entregar e o entendimento que estão disponibilizando os recursos e que estão no ajudando, então eu não preciso de outros, e é importante que a gente faça a entrega desse empreendimento para poder outras famílias que também estão em situação de vulnerabilidade, mas que não encaixam no perfil que acabou sendo feito há nove anos”, finalizou.
