Eleitores de Novo Horizonte do Norte ( 150 km de Sinop) e Araguainha terão que voltar novamente às urnas e escolher prefeitos. Isso porque o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) agendará nova eleição nas duas cidades, já que os candidatos eleitos perderam as cadeiras por decisões da Justiça. De acordo com o secretário judiciário do TRE, Edivaldo Rocha, depois de seis meses da eleição de outubro ainda estão sendo elaboradas as resoluções que vão tratar dos novos pleitos nas duas cidades. Por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Tribunal Regional vai realizar o pleito no prazo de 20 a 40 dias. O gasto também ainda está sendo planejado.
A determinação para eleição em Araguainha e Novo Horizonte do Norte partiu do TSE, que ainda analisa a necessidade de realizar novo pleito em outras cidades de Mato Grosso. Ao todo, 12 prefeitos tiveram problemas.
Atualmente, em seis cidades o impasse ainda persiste, já que os prefeitos eleitos ocupam os cargos por força de liminares ou os eleitores aguardam a realização de uma nova eleição. Esses são os casos de: Sinop, Ribeirão Cascalheira, Nova Olímpia, Paranatinga e Santo Antônio do Leverger.
O mesmo ocorreu com Araguainha, até que o TSE confirmasse a necessidade de uma nova eleição na cidade. No caso de Novo Horizonte do Norte, o TRE alega que o prefeito eleito teve mais de 50% dos votos, o que não havia sido detectado pela Justiça eleitoral de primeira instância, o que beneficiou temporariamente o segundo colocado na eleição, João Antônio de Oliveira (PMDB).
No caso da cassação do prefeito Francisco Soares de Medeiros (Nova Olímpia), o cargo vem sendo exercido pelos presidentes das respectivas câmaras municipais. Os prefeitos Vilson Pires (Paranatinga), Francisco de Assis dos Santos (Ribeirão Cascalheira), Ronan Rocha (Poxoréu), Juarez Costa (Sinop) e Faustino Dias Neto (Santo Antônio do Leverger).
(Atualizada às 9h53 de 8/4)