O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso incluiu a pauta da próxima segunda-feira (10), a votação do agravo regimental impetrado pelo empresário sinopense Paulo Fiuza (SD) que visa assumir a primeira suplência do senador Pedro Taques (PDT). O processo já foi adiado duas vezes, a última na terça-feira. Ele começou a ser analisado, semana passada, mas a corregedora eleitoral, desembargadora Maria Helena Gargaglione Póvoas, pediu vistas, assegurando mais tempo para estudar o caso.
Fiuza tenta reverter a decisão monocrática do juiz André Pozetti, que extinguiu a Ação Declaratória de Nulidade da ata e do registro do atual primeiro suplente, o policial rodoviário federal José Medeiros (PDT), no dia 20 do mês passado.
Taques se elegeu senador, na eleição de 2010, e o empresário sinopense alega fraude na ata de registro quando Zeca Viana (PDT) deixou a primeira suplência e o policial acabou sendo colocado em seu lugar. Ele afirma que com a saída de Viana, foi escolhido para ser o primeiro suplente, porém, na ata de registro de candidatura, aparecia como segundo e com assinaturas supostamente falsificadas.
Taques foi eleito governador e assume em janeiro do ano que vem. Se a justiça decidir que Medeiros é o primeiro suplente, os 3 senadores de Mato Grosso serão de Rondonópolis – Blairo, Wellington Fagundes (eleito mês passado) e José Medeiros.