
Sob a gestão de Érico Piana, a prefeitura apresentou algumas falhas em procedimentos licitatórios, tais como existência de cláusula restritiva no edital do pregão presencial, com especificações excessivas. O processo objetivava contratar, por meio de qualificação técnica, relação do corpo clínico para tratamento de dependentes químicos.
O relator determinou a instauração de Tomada de Contas, a fim de averiguar os fatos apontados, apurando se houve algum direcionamento, conluio ou benefício ilícito no pregão presencial, "uma vez que a empresa vencedora não contempla todos pressupostos do edital, ou seja, atende apenas parte do objeto do certame e o valor contratado representa mais que 70% do valor estimado para contratação integral".
Para o relator, entretanto, tal impropriedade não prejudicou o julgamento das contas de gestão da prefeitura de Primavera do Leste, uma vez que não representaram desfalque, desvio ou má aplicação de recursos públicos. O voto do conselheiro Sérgio Ricardo foi acompanhado pelos demais membros do Pleno por unanimidade.


