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TCE assina termo para elaborar plano de desenvolvimento em área de Cuiabá

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Redação Só Notícias (foto: assessoria/Tony Ribeiro)

O presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE), conselheiro Sérgio Ricardo, assinou, hoje, termo de cooperação técnica para a construção de um plano de desenvolvimento socioeconômico da Baixada Cuiabana. A parceria com o Instituto Mato-grossense do Feijão, Pulses, Colheitas Especiais e Irrigação busca soluções para o abastecimento de água e para a produção de alimentos. O acordo estabelece o Projeto Escola das Águas, que reúne duas propostas estruturantes: captação e estruturação para irrigação na região do Manso e no Vale do Rio Cuiabá e revitalização do Córrego Bandeiras e da Bacia do Rio Bandeira. As ações incluem a elaboração de linha de base ambiental, a implantação de rede piloto de monitoramento e a definição de um plano de intervenções priorizadas.

“Só a Baixada Cuiabana tem cerca de 95 mil km², uma área maior do que mais de 80 países do mundo, como Portugal, Irlanda, Hungria e Costa Rica. Mas é uma área que não produz e isso acontece porque nunca tivemos uma política de Estado voltada para o desenvolvimento da Baixada. Então, o que estamos fazendo aqui hoje é plantar essa semente”, destacou Sérgio Ricardo.

O TCE prestará suporte técnico e acompanhará o desenvolvimento das ações, além de monitorar os resultados. “Nós estamos discutindo como levar água do Manso para irrigar o Rio Bandeira, que passa oito, nove meses seco. Também estamos tratando da possibilidade de barramentos, algo que já discutimos com o Ministério Público, para armazenar água e garantir produção”, acrescentou o presidente.

Ao Instituto, caberá detalhar as ações, captar parceiros e investimentos. Para o presidente da entidade, Hugo Garcia, o projeto representa uma oportunidade de transformar a Baixada Cuiabana a partir do uso produtivo da água, com foco em pequenas propriedades e em atividades de maior valor agregado. Outras vantagens incluem a terra, pessoas dispostas a trabalhar e proximidade com grandes centros consumidores. “A data de hoje marca o nascimento de uma nova Baixada Cuiabana. Não tenho dúvida de que esse trabalho vai mudar drasticamente a vida das pessoas que vivem ali, porque vamos garantir qualidade de vida e condições para gerar renda. Mato Grosso já é líder em soja, milho, algodão e proteína animal, mas pode ser também referência em fruticultura e horticultura”, ressaltou Garcia.

Já o presidente da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Suelme Fernandes, destacou que a escassez de água é o principal gargalo ao desenvolvimento da região. Além disso, lembrou que o uso da água do Manso para irrigação estava previsto desde a implantação do empreendimento, mas nunca foi plenamente concretizado. 

De acordo com ele, o projeto permite retomar essa agenda por meio de soluções sustentáveis. “O ganho ambiental e social é imensurável. A possibilidade de produzir no Vale do Rio Cuiabá que pode se tornar um vale de prosperidade, se soma a uma logística que está chegando, como a duplicação da BR-163 e a estadualização da Ferrovia. Por que não pensar em produzir frutas aqui e exportar, como acontece em Petrolina e Juazeiro?”, questionou Suelme. 

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