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TCE constata que maioria dos municípios de MT não tem gestão ambiental descentralizada

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

O Tribunal de Contas de Mato Grosso aprovou, esta semana, uma série de recomendações ao governo do Estado e 87 municípios que ainda não possuem gestão ambiental descentralizada, resultado de um levantamento conduzido pelo tribunal, sob relatoria do conselheiro Antonio Joaquim, que revelou cenário de fragilidade institucional e baixo alcance da descentralização ambiental.

De acordo com o diagnóstico, apenas 55 dos 142 municípios têm a gestão ambiental descentralizada, e nem todos exercem de forma efetiva o licenciamento ambiental. 51 ainda não iniciaram o processo de descentralização, 20 tiveram o processo paralisado e 16 estão em tramitação na superintendência de Gestão de Desconcentração e Descentralização da secretaria de Meio Ambiente (Sena)

Segundo o relator, a descentralização ambiental é uma estratégia essencial para garantir uma gestão mais eficiente e condizente com as realidades locais. “No estado, essa medida é particularmente relevante para assegurar a proteção efetiva dos recursos naturais, dada a sua vasta extensão territorial, presença de diversos biomas como Cerrado, Amazônia e o Pantanal e a complexidade de suas atividades econômicas como a agropecuária, mineração e o turismo.”

Dessa forma, determinou que os municípios que ainda não aderiram à descentralização ambiental e os que estão com processos paralisados elaborem, no prazo de 180 dias, plano de providências para sua efetivação, indicando as medidas a serem adotadas e o cronograma a ser seguido.

O conselheiro ponderou, contudo, que os principais entraves enfrentados pelos municípios para a efetivação da descentralização ambiental são a falta de recursos financeiros, carência de profissionais qualificados e apoio técnico insuficiente do Estado. Para ele, superar esse cenário depende de ações estruturadas e coordenadas entre os entes federativos.

Sendo assim, Joaquim recomendou ao governo estadual que ofereça apoio técnico e administrativo aos municípios por meio da Comissão Específica de Municipalização de Licenciamento Ambiental, além da criação de um programa de capacitação para gestores e a publicação da lista de municípios habilitados para o exercício da gestão ambiental descentralizada.

Por fim, o relator também determinou a instauração de uma auditoria operacional na Descentralização da Gestão Ambiental no Estado de Mato Grosso, com o objetivo de analisar a criação e a implementação de um plano diretor para municípios com mais de 20 mil habitantes. O cumprimento das medidas será monitorado pela Comissão Permanente de Meio Ambiente e Sustentabilidade do TCE-MT, que é liderada pelo presidente Sérgio Ricardo.

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