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TCE aponta que atrasos nas obras da copa em MT diminuíram

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Vinte e uma das 24 obras da copa em Cuiabá e Vásrzea Grande estão atrasadas no período de 30 a 264 dias. A constatação é do Tribunal de Contas do Estado, através de auditoria da Secretaria de Controle Externo (Secex) ese refere às medições das obras feitas até 31 de janeiro deste ano. Os valores investidos são de R$ 2.245 bilhões.
Os auditores fiscalizaram a Arena Pantanal, Centro Oficial de Treinamento (COT) do Pari, Aeroporto Marechal Rondon, construções de viadutos, trincheiras e pontes e duplicação, recuperação e pavimentação de vias urbanas.

As mais preocupantes são astrincheiras do Santa Rosa e Santa Isabel – que até então estavam sob responsabilidade da empresa Ster Engenharia (que deixou o consórcio) – e Jurumirim, bem como à implantação dos corredores estruturais de transporte coletivo na capital.

O conselheiro Antonio Joaquim, que apresentou o relatório esta manhã, em entrevista coletiva, aponta que, comparado ao relatório anterior, divulgado em fevereiro, há redução no atraso de obras e que "se deve muito mais à atualização do cronograma do que à aceleração do ritmo das obras". Apenas 16,77% das obras previstas para serem executadas até o mundial de futebol já foram concluídas. Esse valor sobe para 37,84%, segundo o conselheiro, caso as obras de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) forem excluídas. "Isso evidencia as dificuldades que a Secopa terá que enfrentar até a Copa do Mundo", disse Joaquim.

Duas obras estão com 100% dos serviços medidos, embora ainda não tem termo de recebimento assinado pelo Governo do Estado e uma não apresenta atraso. Oito têm atraso de 30 dias; sete apresentam atrasos que variam de 31 a 90 dias e cinco obras registram atrasos de 91 a 180 dias.

Joaquim aponta que única obra com 264 dias atrasada, é a duplicação da Avenida Juliano Costa Marques, cujo prazo de execução está vencido e a obra já está visualmente pronta – com o tráfego liberado – mas ainda não foi recebida formalmente pelo Estado.

O primeiro relatório apresentado pelo órgão, em 4 de fevereiro deste ano – e com referência às medições executadas até 31 de dezembro de 2012 – apontava que apenas 31,64% estavam prontas (sem levar em conta as obras do VLT). Considerando as obras do VLT, o relatório apontava que somente 10,81% dos contratos tinham sido executados, informa o Midia News.

"A situação é preocupante, mas não alarmante. Claro que é preciso melhorar o ritmo, o que é normal que, daqui para a frente, as coisas melhorem com o clima e o tempo. Mas é possível. Acredito que o tempo é suficiente para concluir as obras", afirmou.

 

 

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