Apesar de já anunciado como certo pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, o investimento de parte dos R$ 20 milhões economizados pelo Parlamento na compra de 150 ambulâncias pode não se concretizar em sua totalidade. Segundo o governador Pedro Taques (PDT) a aquisição ainda precisa ser avaliada, já que haveria municípios que não precisariam dos veículos. Taques falou sobre o assunto durante evento na Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) na última sexta-feira (27). Na ocasião, disse não ter concordado com a sugestão dos deputados nesse sentido porque “comprar ambulância não é política pública de saúde”.
Completou pontuando que deve avaliar a medida junto com a entida-de que representa as 141 prefeituras do Estado. O governador defendeu, todavia, o investimento de outra parte do dinheiro economizado pela AL – além da contrapartida de igual valor que será dada pelo governo – na busca por soluções para acabar com as filas de espera por exames, cirurgias e consultas médicas com especialistas.
A compra das ambulâncias foi sugestão da Mesa Diretora da Assembleia e vem sendo defendida, em especial, pelo primeiro-secretário da Casa, o deputado estadual Ondanir Bortolini, o Nininho (PR). O republicano chegou a afirmar que iria sugerir ao governo que adquira camionetes capazes de trafegar sem maiores problemas por estradas sem pavimentação, que representam a boa parte da malha viária dos municípios do interior do Estado.
Ainda de acordo com Nininho, seriam entregues uma ambulância para cada uma das 141 prefeituras. As nove restantes seriam distribuídas entre os hospitais regionais de Mato Grosso e outras unidades de saúde que são referência de atendimento no Estado.