O governador Pedro Taques (PSDB) esteve no encontro da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (ABAD), e destacou as reformas administrativas que tem realizado em Mato Grosso, como fonte de transformação no Estado em um local propício para o mercado de negócios. Em discurso uníssono ao dos empresários do setor de distribuição e atacadista, Pedro Taques garantiu que para solucionar os gargalos do setor privado e de produção é necessária a reforma tributária, assim como o corte de gastos.
O governador também se posicionou contra o retorno da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), medida que tem sido defendida pelo governo federal como forma de aumentar a arrecadação e mitigar os desníveis provocados pelo deficit da conta pública nacional. “Mato Grosso é um estado de grandes potencialidades, por isso, este evento é muito importante para todos”.
Anfitrião do encontro, o presidente da Associação Mato-grossense de Atacadistas e Distribuidores (Amad), João Carlos Sborchia sugere que para a efetivação de uma reforma tributária eficiente, sejam tomados como exemplo estados como Goiás e Rondônia, que proporcionam cargas tributárias competitivas às indústrias, distribuidores e varejistas. “Goiás é como um paraíso fiscal para os setores produtivos”, relata Sborchia. A sugestão para resolver a situação de deslealdade competitiva estaria em taxas tributárias que devem ser iguais a todos. “Isso garantiria que a competitividade partiria da melhor prestação de serviço e não porque é mais econômico atuar em determinado Estado, em razão de menor carga tributária”.
Entrave – “Estamos passando por um momento político sério. Contudo, sabemos como sair da crise econômica. O maior problema é a crise política, com falta de credibilidade do governo federal”, assevera Sborchia.
