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Taques considera legítima decisão de Fávaro em renunciar, manifesta respeito e gratidão

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O governador Pedro Taques considerou, há pouco, que é legítima a decisão de Carlos Fávaro (PSD) que renunciou, no final da manhã, o cargo de vice-governador. Ele “já havia me comunicado porque quer se dedicar a sua candidatura ao Senado. Isso é fato e temos que respeitar essa decisão porque ele já protocolou o seu pedido de renúncia, o que é normal. Outros vices que querem concorrer a cargos estão fazendo isso como alguns governadores”, comparou o governador que é pré-candidato à reeleição. “ É legítimo”, avaliou. Agora, quando se licenciar, o presidente da Assembleia, Eduardo Botelho, assumirá o governo.

Taques negou rompimento político com Fávaro. “Nem um pouco. Eu expresso o meu respeito e quero agradecer por esse período que ele ajudou a administrar bem Mato Grosso. Quero expressar o meu respeito a Carlos Fávaro em querer construir a candidatura ao Senado”, emendou.

Nos bastidores circula que Favaro teria renunciado após 4 deputados do PSD cogitarem sair do partido por não concordarem com a decisão da executiva estadual em entregar os cargos e adotar postura de independência. Gilmar Fabris, Pedro Satélite, Nininho e Wagner Ramos anunciaram, esta tarde, que ficam na sigla e também trabalharão para que o partido apoie a reeleição de Taques. "Continuaremos na base do governador e vamos defender que o partido caminhe com o governador em sua reeleição. Temos apoio de 20 dos 27 prefeitos do partido, que também defendem caminhar com o governador", garantiu. Fabris também rebateu as declarações de Fávaro, sobre o fim do caciquismo na legenda. "O próprio Fávaro diz por aí que não tem caciquismo. E não tem mesmo. A decisão do partido será tomada por todas as lideranças". 

Na carta de renúncia, conforme Só Notícias já informou, Fávaro expõe que tomou “essa decisão em razão da missão dada pelo meu partido, o PSD, de construir um novo projeto para Mato Grosso”.  “A razão é simples: não poderia me dedicar a esse propósito, fortalecendo o partido para as candidaturas proporcionais e majoritárias recebendo o salário mensal de R$ 20 mil nem continuar utilizando toda a estrutura que dá apoio à vice-governadoria”, declarou.

Fávaro disse ainda que desde que assumiu o cargo de vice-governador, reduziu a estrutura que, na época, contava com 74 cargos, sendo 46 exclusivamente comissionados. “No primeiro ano, diminuí para 20 o número total de servidores e mantive essa média até hoje. Com o compromisso de reduzir custos, diminuí 60% das despesas administrativas e isso tudo sem prejudicar os trabalhos, já que realizamos 12 mil atendimentos durante o período que estive à frente do gabinete.

Além disso, assumi por 20 meses a gestão da Sema – Secretaria de Estado de Meio Ambiente, um dos maiores desafios da minha vida e, com muito trabalho, planejamento e dedicação, apresentamos avanços em todas as áreas. Hoje, com certeza, temos uma secretaria muito mais eficiente e cumprindo o seu principal papel, que é a preservação do meio ambiente, sem atrapalhar o desenvolvimento econômico”.

Ele agradeceu aos eleitores e disse que está com a absoluta certeza de missão cumprida. “Parto para esse novo desafio e não seria ético de minha parte trazer prejuízo ou despesa ao erário, utilizando-me de uma estrutura que foi criada para atender ao mandato de vice-governador. A nova política exigida pela sociedade não quer discurso, quer ação. Tenho convicção de que esta é a decisão mais acertada”, finalizou.

(Atualizada às 15:21hs)

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