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Superintendente da Caixa diz na CPI das Obras da Copa em MT desconhecer desvio de dinheiro

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O superintendente Regional da Caixa Econômica Federal em Mato Grosso, Carlos Roberto Pereira, depôs, esta manhã, na Comissão Parlamentar de Inquérito das obras da copa, na Assembleia Legislativa, e eximiu o banco de qualquer irregularidade. O gestor alegou que as obras físicas estão dentro do cronograma financeiro. “Todas as obras estão sendo avalizadas e liberadas com rigor”, declarou.

Questionado sobre uma auditoria do Estado realizado pelo governo e constatado um desvio de R$ 200 milhões à execução das obras, Pereira disse a Caixa tem um contrato com o Estado, este com as fornecedoras, a relação Caixa- Estado é essa. “Se as obra são executadas e concluídas, são pagas”, afirmou, através da assessoria.

O deputado Wilson Santos (PSDB) considerou o depoimento dele a ruim porque a instituição bancária, apesar de ser um órgão sério e exigente em suas avaliações técnicas, mas com as obras da Copa do Mundo em Cuiabá foi um fiasco.  “A sociedade tinha a esperança de que a Caixa não colocasse as suas impressões digitais e denunciasse os superfaturamento das obras, em função da péssima qualidade das obras do VLT dos COT de Cuiabá e Várzea Grande, dos viadutos e das trincheiras. Os técnicos da Caixa têm um histórico e tradição de bem servir a sociedade, mas se calaram e foram coagidos”, afirmou Wilson.

Para o presidente da CPI, Oscar Bezerra (PSB), a Caixa Econômica deveria ter um rigor maior na fiscalização das obras da copa. Se não o fez, isso causa preocupação à sociedade. Para Bezerra é visível as irregularidades em todos as obras executadas para a Copa do Mundo. “Isso é visível em todas as obras. No VLT, nas trincheiras e nos viadutos. Mas mesmo diante dessas irregularidades, elas têm anuência da Caixa Econômica. Isso é preocupante. Precisamos compreender quais foram os critérios usados pela Caixa para aprová-las sem consistência”, analisou Bezerra.

O auditor do Estado, Marcelo Zavan também depôs e afirmou aos parlamentares que os auditores não tiveram acesso aos relatórios de uma empresa investigada. Entretanto, os relatórios de 2014 foram constatados várias irregularidades. “Os relatórios apontavam fisuras, dilatação no viaduto da Sefaz, irregularidades nas obras do viaduto da UFMT e da MT-040, no Tijucal”, observou Zavan      

A CPI aprovou a convocação de mais testemunhas:  coordenador de Projetos do Consórcio Planservi-Sodotécnica  VLT Cuiabá, Felipe Nascimento Fernandes; o coordenadora de Obras do Consórcio Planservi-Sodotécnica  VLT Cuiabá, Gaziela Voigt; o coordenador Geral do Consórcio Planservi-Sodotécnica  VLT Cuiabá, Robertson Ruas Baganha.

A CPI quer ainda a relação de todos os nomes que compunham a comissão de Licitação da Secopa que atuaram em todas as gestões, especificando as tarefas de cada um na aludida comissão, de tal modo às portarias que as constituíram.

Amanhã (29), às 14h, a CPI ouvirá o gerente da gerência Executiva do Governo, Manoel Tereza Pereira dos Santos  e o vez do professor da Universidade Federal de Mato Grosso, Luiz Miguel de Miranda, na condição de colaboradores.

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