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STF adia julgamento da ferrovia Sinop-Miritituba; indígenas protestam em Brasília

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Redação Só Notícias (foto: reprodução)

O presidente eleito do STF (Supremo Tribunal Federal), Edson Fachin, adiou para esta quinta-feira o julgamento do processo envolvendo o projeto Ferrogrão, ferrovia que ligará o Pará (Miritituba) ao Mato Grosso (Sinop). A sessão estava marcada para hoje, mas acabou adiada, uma vez que a Corte não terminou de julgar o primeiro item da pauta.

O julgamento estava suspenso desde 2023 após determinação do ministro Alexandre de Moraes, relator da ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade), que envolve o projeto. Na ação, o PSOL questiona a alteração dos limites do Parque Nacional do Jamanxim (PA), com a destinação da área suprimida pelo projeto Ferrogrão para escoar produtos agrícolas. A Agência Nacional de Transportes Terrestres fez os ajustes determinados no projeto e o enviou para o Supremo analisar.

Com a previsão do julgamento, um grupo de indígenas protestou em Brasília. Eles são contrários ao projeto. “Não é uma ferrovia para o povo, é para o agronegócio e para o desmatamento. Chegou a hora de dizer “Não” à Ferrogrão. Eu vou sofrer com isso, meu povo vai sofrer, o Rio Tapajós vai sofrer, a floresta vai sofrer. E quem está preocupado?”, afirmou Alessandra Korap Munduruku, liderança do Médio Tapajós.

Conforme Só Notícias já informou, o empresário que preside a empresa que idealizou a ferrovia, Guilherme Quintela, apresentou em julho, em Sinop, um novo estudo que prevê a ferrovia ‘fora’ de terra indígena, com 65 pontes e estimativa de ficar pronta em 10 anos.

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