Candidato a prefeito de Sorriso pelo Partido da República, o empresário Dilceu Rossato é o que tem maior patrimônio entre os quatro que disputam a prefeitura. Ao Tribunal Superior Eleitoral, ele declarou ter pouco mais de R$ 52,7 milhões entre fazendas, investimentos em empresas e veículos. O montante é bem superior em relação ao relatado em 2008, quando também concorreu e havia declarado possuir aproximadamente R$ 1,8 milhão. Nos últimos 4 anos, Rossato dedicou-se a comandar as atividades de sua empresa e no cultivo de grãos.
Rossato faz parte da coligação “Sorriso de Verdade”, composta por PDT, PTB, PSL, PSC, PR, PPS, PRTB, PHS, PTC, PV e PT do B. O limite de gastos de campanha previstos por ele é de até R$ 3,5 milhões. O candidato a vice é o empresário Ederson Dalmolin (PDT), que declarou ter R$ 186,8 mil em bens.
Em seguida aparece o candidato pelo Partido Republicano Brasileiro, o pecuarista Tonico Gemmi, que informou ao TSE ter aproximadamente R$ 23 milhões em bens, entre imóvel urbano e áreas rurais. A disputa é em chapa pura (sem partidos coligados) e o candidato a vice é Junior Leite da Silva (Junior Pé no chão).
O terceiro da relação é o atual prefeito, Chicão Bedin (PMDB). Na declaração enviada à Justiça Eleitoral, o gestor aponta ter cerca de R$ 5,6 milhões, entre terrenos, veículos, ações e outros bens. No pleito anterior (2008), quando foi eleito, havia informado ter R$ 966,1 mil.
Ele integra a coligação “Todos por Sorriso”, composta por PP, PT,PMDB, DEM, PTC, PSB, PSDB, PSD e PC do B e estipulou limite de até R$ 1 milhão para ser gasto na campanha. O vice (que também busca a reeleição) é Wanderley Paulo (OO), que declarou à Justiça ter R$ 390 mil em bens.
Por último na relação está a agricultora Conceição Missio (PSOL). Ela declarou ter R$ 464,4 mil em terrenos urbanos e áreas rurais e outros. Ela disputa em chapa pura (sem coligados) e tem como candidato a vice o agricultor Walmor Bonetti, que declarou ter R$ 147,4 mil em bens. O limite de gastos do partido no pleito é de R$ 800 mil.