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Sorriso: profissionais da Educação divergem de algumas mudanças em estatuto

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Descontentes com alguns artigos do projeto de lei complementar que modifica o Estatuto dos Profissionais da Educação Pública Básica de Sorriso, direção e professores da Escola Municipal Aureliano Pereira da Silva promoveram uma reunião com representantes do Sindicato dos Servidores Municipais e da Câmara Municipal. A matéria, que visa criar e estruturar a carreira dos educadores tendo por finalidade estabelecer as normas sobre o regime jurídico de seu pessoal, está em tramitação nas comissões permanents do legislativo.

Os vereadores Leocir Faccio (PDT), Profª. Marisa Netto (PSB) e Chagas Abrantes (PR) participaram do encontro e ouviram as queixas da categoria. Os educadores não concordam com algumas mudanças na lei como a que obriga os professores a realizarem 80 horas de curso por ano, o dobro do que é exigido atualmente.  Segundo eles, 50 horas de aperfeiçoamento já são suficientes.

Os servidores também não aceitam a diminuição dos prazos para ingressar com o pedido de promoção na carreira. Com o novo texto, o procedimento deixa de ser semestral para ser anual. Após as discussões, os vereadores parabenizaram os professores pela reunião e se comprometeram em apresentar emendas ao projeto. “Essa iniciativa demonstra a preocupação que eles têm com as leis que regem sua vida funcional”, disse Faccio, lamentando o fato de que grande parte do funcionalismo não toma essa atitude de buscar leis mais coerentes.

A vereadora Profª. Marisa também elogiou a categoria pelo encontro. “Somente com a união da classe é que nós teremos êxito em nossas reivindicações. Os educadores estão corretos em buscar avanços na carreira profissional”, completou.

Chagas aproveitou para dizer que os vereadores votam os projetos com mais tranqüilidade quando ouvem a opinião daqueles que serão atingidos diretamente pelas leis. “A câmara está discutindo esse e outros projetos com a sociedade para que a comunidade seja beneficiada como um todo”, finalizou.

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