A perícia foi feita no dia 31 de agosto, pelo setor técnico científico da superintendência regional do departamento da Polícia Federal em Mato Grosso, determinada pelo delegado Eduardo Rogério Rodrigues dos Santos. Os peritos assistiram toda a extensão da fita videocassete apresentada para exame . Foram utilizados softwares auxiliares para tratamento de sinais de áudio e vídeo, visando a busca de evidências da existência de edição que possam ter alterado o conteúdo original das gravações, seja por inserção, corte, superposição, abafamento ou deslocamento de trechos no áudio/vídeo.
Só Notícias teve acesso a cópia do relatório onde os peritos afirmam que verificaram que o conteúdo é produto de edição e montagem de diversas gravações de entrevistas e filmagens. O conteúdo do DVD é semelhante ao da fita VHS, com as mesmas entrevistas, textos e gravações. O relatório expõe a dúvida: pode-se afirmar que registros audiovisuais constantes nas diversas mídias submetidas a exame pericial são autênticos ou inautênticos?
Os períodos responderam que “o exame de autenticidade exige a comparação com um objeto paradigma (padrão) e visa verificar a originalidade ou integridade da cópia. Considerando que os materiais audiovisuais são largamente utilizados para a realização de cópias e o material analisado é produto de edições e montagens de diversas gravações e filmagens originais, não enviadas para o devido confronto com a cópia em exame, o quesito resta prejudicado pela inespecificidade”.
Semana passada, policiais federais estiveram em Sorriso dando prosseguimento ao inquérito.