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Sorriso: câmara mantém pauta trancada e manifestantes criticam vereadores

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A sessão da câmara sorrisense, ontem à noite, foi marcada por manifestações contrárias aos vereadores de oposição que, há 3 sessões, não estão votando projetos da prefeitura. Aliados e simpatizantes do prefeito Chicão Bedin (PMDB) estiveram, na sessão, levando faixas criticando vereadores: “Vocês são vereadores do povo ou do Vila Romana ?. Presidente, cadê o dinheiro da câmara ?. Vereadores com rabo preso !”. Quando os parlamentares de oposição faziam pronunciamentos eram vaiados. O presidente Chagas Abrantes interveio, em alguns momentos, para manter a ordem no plenário.

A pauta com assuntos da prefeitura está trancada porque a bancada oposicionista não quer mudar o local para construir o campus do Instituto Federal de Educação de Mato Grosso – IFMT.  E a obstrução deve continuar, só sendo votadas proposituras da câmara. “Decidimos manter a pauta trancada porque não fomos atendidos pela prefeitura. Nem na questão do projeto do IFMT e vários requerimentos que solicitamos, de diversos assuntos. Em alguns casos, pedimos ao Judiciário para obter determinadas informações. Mas o impasse principal é o local para instalar o IFMT. Queremos que seja cumprido o compromisso assumido pela prefeitura para instalar o instituto no Vila Romana porque a área está pronta para a obra iniciar, diferente do outro local onde falta fazer infra-estrutura”, declarou o vereador Luis Fabio (PDT), ao Só Notícias.  “Não estamos gostando desta situação, mas foi mecanismo legal que temos”, emendou.

O vereador Maximino Vanzela (DEM), da bancada do prefeito, disse que é uma situação “inédita em Sorriso não votar  assuntos de grande importância. Esta situação prejudica Sorriso. Os mesmos vereadores que cobram do prefeito diálogo, impõem uma ditadura. Quem deve dialogar mais, nesta questão, é o parlamento. Pauta trancada é uma imposição da oposição. O prefeito nem pode mandar outro projeto sobre área porque eles (vereadores de oposição) reprovaram o projeto visando desafetar área no bairro Rota do Sol para a prefeitura doá-la ao governo visando construir o IFMT. No mesmo ano legislativo, a mesma matéria não pode tramitar”, apontou Vanzela, em entrevista ao Só Notícias.

Ainda na sessão da câmara, foi apresentada gravação, em vídeo, do diretor do IFMT no Estado, José Bispo Barbosa, apontando que a área doada pela colonizadora, no Vila Romana, é a adequada para construir o campus.

 

 

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