terça-feira, 1/julho/2025
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Sinop: vereador vê “desgaste” em relação entre partidos e pode reforçar oposição ao prefeito em 2015

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A oposição ao prefeito Juarez Costa (PMDB) na câmara pode ganhar força no ano que vem. Isto porque o vereador Júlio Dias (PT) que já vinha manifestando divergências com medidas da prefeitura e fazendo críticas ao Executivo, pode deixar a base aliada. O petista disse, ao Só Notícias, que a relação entre seu partido e a sigla do prefeito está “desgastada. Queremos respeito, participação e valorização. Se acontecer, continuamos na base. Se não, temos liberdade para seguir outro caminho”, advertiu.

O parlamentar não detalhou os motivos, mas deixou claro que ter sido deixado de fora das negociações para composição da mesa diretora do legislativo e uma “retaliação” por ter votado contra o projeto do novo código tributário proposto por Juarez, pesa para “rever” a linha do Partido dos Trabalhadores em Sinop.

“Não concordamos com várias coisas. O PT deu ao gestor R$ 1,5 bilhão ao longo destes seis anos, coisa que nunca aconteceu antes. Um partido que te dá este respaldo precisa de uma parceria. Não abro mão, nem negocio, porque não sou homem para negociar estas coisas. O líder do prefeito, Mauro Garcia (PMDB) ficou com a missão de intermediar o diálogo, que eu já tentei várias vezes. Agora, aguardo uma posição do Executivo”, afirmou.

Atualmente, a oposição conta com três vereadores na casa de leis: Fernando Assunção (PSDB) e os democratas Wollgran Araújo e Cláudio Santos. Entretanto, caso Júlio deixe a base aliada, ele deverá ser um “vereador oposicionista independente.vExiste esta possibilidade. Fui criticado e pressionado para mudar a posição no código tributário, mas não voltei atrás. Somos livres para escolher o melhor caminho. Estamos tranquilos com esta situação”, concluiu.

O atual presidente Dalton Martini (PP) também deve sair da base aliada por divergir de várias medidas do executivo e oposição a projetos importantes da prefeitura, como da cobrança da taxa de lixo e aumento de impostos, mas ainda não declarou qual será sua postura no próximo ano. Caso os dois vereadores decidam seguir a linha de oposição, seriam cinco parlamentares no total, número suficiente para aprovar, por exemplo, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

A mesa diretora foi eleitahá poucos dias, com vereadores de situação, além de Mauro Garcia: Roger Schallenberger (PR), Carlão (PSD), Hedvaldo Costa (PSB) e Edilson Rocha, o “Ticola” (PMDB).

A câmara realiza sua primeira sessão ordinária de 2015 no início de fevereiro.

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