Trinta prefeitos do PSD disputarão reeleição em outubro. 19 estão no segundo mandato e não podem se candidatar a outro. O cenário foi avaliado esta tarde, em reunião das lideranças da partido, na capital. O partido contabiliza 80 pré-candidaturas a prefeito e começou a definir estratégias para costurar alianças com demais siglas e definir pré-candidatos nas cidades pólos. Em Sinop, o PSD avalia se coligar com o PSDB e lançar o primeiro suplente de deputado federal Roberto Dorner a prefeito – embora o PSDB também conversa com o DEM que tem como pré-candidato em Sinop o ex-deputado Dilceu Dal Bosco, presidente estadual dos Democratas. O secretário do PSD, deputado José Riva considera que Dorner “tem uma candidatura muito viável” e estão sendo avaliadas as coligações que devem ser formadas para enfrentar o prefeito Juarez Costa (PMDB), que disputará a reeleição.
Em Rondonópolis, o partido lançará o vereador Mohamed Zaher a prefeito. Em Várzea Grande a sigla manifesta apoio à reeleição do prefeito Tião da Zaeli. Em Cuiabá não tem definição. Está sendo avaliada candidatura própria ou coligação.
Riva lembrou que uma das estratégias será avaliar o quadro eleitoral e manter o diálogo. Reforçou que a executiva deu total autonomia para os diretórios municipais na composição das alianças. “Essa autonomia dá segurança aos diretórios e deixa o partido muito tranquilo, pois vai respeitar a decisão de cada um. A última palavra será sempre do diretório municipal”, afirmou Riva, ao acrescentar que com a autonomia poderá estar na base aliada do governo ou não.
“Estamos engajados no fortalecimento do PSD e animados nesse período de preparação, pois temos bastante tempo de março a junho para dedicar aos candidatos e coligações. Queremos mostrar que o partido tem propósito e trabalha pela liberdade, democracia e sustentabilidade”, declarou o presidente Estadual do PSD, vice-governador Chico Daltro.
