
De acordo com a promotora Audrey Ility, a disposição inadequada de resíduos sólidos em Sinop resultou na degradação e poluição de várias áreas, como a do lote 9/B na Gleba Celeste (Lote 9/B), estradas Jacinta, Adalgisa e Elizabeth, Reserva R3,e um depósito provisório de pneus, localizado na Avenida João Pedro Moura de Carvalho.
“A manutenção do “lixão” da estrada Jacinta, por exemplo, expõe a risco a integridade física e a vida de passageiros de voos comerciais ou não, pois está distante 4,8 quilômetros do centro geodésico do aeródromo de Sinop; já que no referido lixão há aves, tais como urubus, as quais podem conturbar o tráfego aéreo local”.
Segundo ela, antes de ingressar com ação, foram realizadas várias tentativas de ajustamento de conduta, que não obtiveram êxito. Além dos pedidos liminares, na ação o Ministério Público requereu, no julgamento de mérito, que o município seja obrigado a realizar os planos de recuperação das áreas degradadas e poluídas. O prefeito Juarez Alves da Costa também foi acionado. O pedido é para que a recuperação seja efetivada até o final de 2015. “Requeremos, também, a manutenção da efetiva fiscalização das referidas áreas, até que o órgão ambiental ateste que as aludidas estão, de fato, em vias de recuperação”.
Para evitar que novas áreas sejam degradadas, o Ministério Público pede na ação que o município seja obrigado a implantar aterro sanitário ou delegue tal atividade. Além disso, deverá se abster de utilizar quaisquer áreas no perímetro urbano ou rural. Requereu, também, a condenação dos demandados pelos danos materiais não passíveis de recuperação no valor de R$ 2,5 milhões, e pelos danos morais difusos, também no montante de R$ 2,5 milhões, além da fixação de multa diária para eventuais descumprimentos.


