domingo, 28/abril/2024
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Sinop: mesmo com queda na arrecadação prefeitura descarta parar obras e atrasar folha de pagamento  

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Só Notícias/Luan Cordeiro (foto: arquivo/assessoria)

Mesmo com uma queda de R$ 15 milhões na arrecadação, entre março (quando começou a pandemia do Coronavírus) até agora, e o momento de incertezas, a prefeitura de Sinop descarta paralisar obras, e que haja atrasos na folha de pagamento dos servidores públicos. A garantia foi feita pelo secretário municipal de Planejamento, Finanças e Orçamento, Astério Gomes, em entrevista ao Só Notícias.

“Não há possibilidade de interferir e prejudicar a folha de pagamentos. Tudo é possível nesse momento, mas apenas a folha jamais será atrasada, essa é uma das determinações diárias da prefeita Rosana Martinelli. É um compromisso que a prefeita tem com os servidores, que o pagamento não vai atrasar nenhum dia. Temos feito isso com muita determinação. Não temos nenhuma sinalização que atrasará”, afirmou.

Já sobre o cronograma de obras, o secretário também ressaltou acreditar que não haverá interferências. “Fechamos o ano de 2019 com a saúde financeira boa, que deu condições para que a prefeita Rosana pudesse desenvolver as políticas publicas planejadas. Além disso, veio aquele financiamento de R$ 99 milhões que o município fez junto a Caixa Econômica Federal. Muitas obras da cidade, que estão acontecendo na área de asfalto, são provenientes desse recurso que o município tomou emprestado junto a Caixa”, pontuou.

“Outras obras são de convênio com o governo Federal e outras financiadas pelo caixa da prefeitura. Então hoje vemos que o executivo tem um canteiro de obras na cidade e ainda estamos com a saúde financeira conseguindo cumprir esses compromissos”. “O momento nos preocupa muito, mas estamos tendo um cuidado de diariamente analisar essa saúde financeira para que não tenhamos problemas. Acreditamos que toda a programação que a prefeita Rosana fez de obras deve ser cumprida”, completou.

Conforme Só Notícias já informou, as perdas de arrecadação são referentes ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), alvará de funcionamento e da vigilância sanitária. O cálculo ainda engloba quedas nos montantes recebidos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), além do Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores (IPVA), cujo pagamento foi postergado pelo governo do Estado (parte é repassada para prefeituras).

Além disso, para diminuir os impactos, o executivo tem feito contingenciamento de gastos em todas as pastas, no entanto sem atingir os atendimentos às necessidades básicas, como serviços de saúde, coleta de lixo, saneamento básico e ações de assistência social. Diariamente, as contas das secretarias são analisadas para conter as despesas e não causar desequilíbrio orçamentário.

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