A definição de uma nova área para instalação do Distrito Industrial e Comercial (DIC), é prioridade para este ano. A garantia é do prefeito Nilson Leitão. A indefinição dura pelo menos dois anos. A primeira área (nos fundos do parque de exposições) foi descartada por estar em um ‘ponto’ considerado residencial, além de precisar de infra-estrutura como energia e asfalto.
Segundo Leitão, outras áreas estão sendo analisadas e certos fatores são levados em consideração, como as próprias empresas acabarem escolhendo onde querem operar. “Existem duas situações. A primeira, aquele estigma que o Distrito Industrial tem que ser em um determinado lugar é uma coisa que ficou muito subjetiva. As grandes empresas que conseguimos trazer para Sinop, como o complexo industrial de frigorífico de bovinos, fábrica de biodiesel, sabão e curtume, definem o local onde querem se instalar e não somos nós”, declarou, ao Só Notícias.
O poder público municipal e estadual “trabalham para transformar uma área do bairro Alto da Glória para um distrito. Isso já uma realidade, mas não atenderá grandes indústrias”, ressaltou. Esta possibilidade é estudada desde o ano passado. A área pertence ao Governo Federal e foi destinada ao extinto Instituto Brasileiro do Café (IBC). Atualmente é usada como campo experimental da Secretaria de Agricultura. A idéia é que o município desista do comodato das terras. O governo estadual a compraria e passaria com ônus, para que o pagamento pudesse ser feito parceladamente, da mesma maneira como ocorreu com o distrito industrial de Rondonópolis.
No Alto da Glória, há parte da infra-estrutura e a prefeitura definiria a implantação da restante conforme o loteamento realizado. “O distrito vai ser uma realidade este ano”, concluiu o prefeito.
Ainda de acordo com o prefeito, o município estuda a aquisição de áreas para receber grandes indústrias e que uma alternativa seria a criação de um distrito próprio para atender pequenas e médias empresas, ainda neste ano. “Claro que vamos comprar algumas áreas. Estamos negociando com um grupo do interior de São Paulo para trazer um novo frigorífico de frangos, com abate de dois mil frangos/dia. Eles precisam de pelo menos 50 hectares, e vão escolher um outro lugar”, citou. “Acredito que formaremos um distrito industrial e comercial para atender as pequenas e médias empresas. As grandes tem características próprias de acordo com suas atividades”, acrescentou.
(Atualizada às 08:52hs)