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Sinop: corregedoria apresenta hoje relatório da investigação de quebra de decoro por vereador preso pela PF

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Só Notícias/Luan Cordeiro (foto: arquivo/Jaime Jr/assessoria)

O corregedor da câmara de vereadores, professor Mário Sugizaki (Podemos) confirmou, há pouco, ao Só Notícias, que a corregedoria apresentará, na sessão ordinária de hoje, a partir das 14h, a conclusão do relatório sobre a possível quebra de decoro parlamentar pelo vereador Toninho Bernardes (PL), que foi preso pela Polícia Federal, acusado de receber e distribuir agrotóxicos contrabandeados. O corregedor preferiu não antecipar a conclusão.

Se a manifestação da corregedoria for por indícios de quebra de decoro, a câmara deve prosseguir com a investigação. No regimento interno da câmara, é definido que a apuração deve ser feita pela mesa diretora, resguardado o direito de ser proposta a criação de comissão de inquérito. Se a conclusão final for por quebra de decoro, o vereador poderá perder o mandato, seguindo a Lei Orgânica Municipal e também da Constituição Federal. A votação de perda de mandato é no plenário.

Toninho passou por oitiva oficial com a corregedoria há uma semana. O parlamentar foi preso, no última dia 4, na segunda fase da operação Terra Envenenada, acusado de envolvimento em um esquema de contrabando de agrotóxicos ilegalmente importados do Paraguai e China, e solto no dia seguinte.

Na última semana, a advogada Janaína Lino Serra Teixeira protocolou ofício requerendo que a câmara adotasse as medidas para apurar a possível quebra. No documento, Teixeira apontou que o fato deixou a população de Sinop assustada, “tendo em vista que nunca na história da cidade um vereador eleito pelo povo teve o seu gabinete, vistoriado/visitado pela Polícia Federal, através de mandado de busca e apreensão, e a decretação/cumprimento a prisão temporária”.

O delegado de Polícia Federal, Rodrigo Martins, apontou que é investigado que o vereador seria responsável por receber e fazer a distribuição dos produtos contrabandeados, na região. Na operação, outros seis suspeitos, também tiveram prisões decretadas.

Na sessão de semana passada, em discurso na sessão do legislativo, Toninho voltou a afirmar que provará a sua inocência. “Vou provar, diante da justiça, bem como diante desta Casa, a minha inocência. Nunca me envolvi com ato ilícito de maneira alguma, sempre prestei um serviço à sociedade sinopense, como homem público, mesmo na área da segurança”, garantiu.

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