quinta-feira, 9/maio/2024
PUBLICIDADE

Sinop: contas da prefeitura são aprovadas com 3 votos contrários

PUBLICIDADE

Os vereadores aprovaram, com três votos contrários de Fernando Assunção (PSDB), Wollgran Araújo (DEM) e Cláudio Santos (DEM), o parecer prévio favorável sobre as contas da prefeitura, emitido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) em novembro do ano passado. Os pareceres das comissões de Justiça e Redação e de Finanças, Orçamentos e Fiscalização do Legislativo, também foram aprovados.

Wollgran disse, ao Só Notícias, que se baseou nos parâmetros do Tribunal de Contas do Estado e do Ministério Público de Contas, para ser contrário ao parecer. "O limite de gastos e o limite prudencial (gastos com salários de servidores) não podem ficar nesse índices, acima do limite, nem as taxas da Educação, onde Sinop ficou com a nota inferior da Prova Brasil, além da situação da Saúde que ficou a desejar", criticou.

O líder do prefeito, Jonas Henrique de Lima (PMDB), disse, em tribuna, que prefere ficar com a maioria e que não deveria questionar essa posição.

Conforme Só Notícias já informou, apesar da aprovação do TCE, o Ministério Público de Contas emitiu parecer contrário, sendo que o relatório da auditoria do tribunal apontou pelo menos 19 irregularidades, sendo 17 remanescentes, que foram mantidas após apresentação da defesa (sendo duas graves).

Contudo, o relator não concordou com a reprovação, por entender que as falhas não foram primordiais para uma opinião negativa. “As irregularidades não prejudicaram as contas, não houve dolo ou dano ao erário”, destacou o conselheiro Sérgio Ricardo, ao falar em medidas corretivas e condenou Juarez a pagar R$ 2,4 mil por despesas não autorizadas. Já nas contas de governo, a procuradoria no tribunal emitiu parecer contrário apontando como falha grave o índice de gastos com pessoal, que chegou a 55,39%, acima dos 54% estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. 

No entanto, o relator desconsiderou dos gastos com pessoal pouco mais de R$ 2 milhões dos plantões médicos, por entender que não se enquadram nestas despesas, resultando na queda do índice para R$ 54,16%. “Com base nessa dedução os gastos com pessoal chegou a R$ 117 milhões, cerca de 54,16% do valor total da receita corrente líquida. O limite extrapolado é mínimo, tratado com princípio da razoabilidade”, justificou ao destacar que o gestor vem tomando medidas para se readequar à LRF e expedindo determinações ao Legislativo para que o cobre nesse sentido. 

Sergio Ricardo ainda ressaltou que a prefeitura atendeu os investimentos constitucionais, cujos mínimos são de 15% na saúde, 7% de repasse à câmara e 25% em educação, dos quais ressaltou pontuações acima da média nacional em pelo menos 60% dos indicadores avaliados. 

Números enviados pela prefeitura ao TCE apontam que a receita no ano passado atingiu pouco mais de R$ 216,5 milhões, com as transferências intergovernamentais atingindo cerca de R$ 142,5 milhões. Da receita própria com o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) o valor chegou a R$ 22,1 milhões. Em relação às despesas, o dados enviados apontam que o valor empenhado chegou a R$ 191,9 milhões. Desses, foram liquidados cerca de R$ 187,3 milhões e pago R$ 144,7 milhões. 

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Concessionária espera ministério decidir contrato e propõe duplicar 163 de Sinop a divisa com Pará

Lideranças políticas e empresariais em Mato Grosso debateram, hoje,...

Mauro e dirigentes de multinacionais debatem ampliação da irrigação em Mato Grosso

O governador Mauro Mendes discutiu, esta tarde, soluções sobre...

Conselheiro do TCE acata recurso da prefeitura de Cuiabá contra reprovação de contas

O conselheiro-relator das contas da prefeitura de Cuiabá, Valter...
PUBLICIDADE