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Sinop: comissão analisa corte de gastos na folha de pagamento da Educação

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A Comissão de Educação da Câmara de Sinop está buscando alternativas para que as reivindicações dos profissionais da educação municipal, que ficaram em greve por 35 dias este ano. Uma das alternativas encontradas para estender o reajuste salarialde 1,78% aos técnicos administrativos, merendeiras e vigias, foi retirar da folha de pagamento, servidores de outras pastas como psicólogos e fonodiólogos. A ação resultou em uma redução de pouco mais de R$ 43 mil, por mês.

Em junho, a classe recebeu reposição de 6,20% repassada a todos os servidores municipais, já os professores tiveram, além dos 6,20%, mais 1,78%, totalizando 7,98% de reposição salarial. "Precisamos ter uma estrutura mais enxuta, porém, suficiente para garantir a qualidade da educação para que possamos também valorizar esses profissionais do apoio desde que não comprometa a administração como um todo, pois sabemos que tudo sai de um único caixa", disse Júlio Dias, presidente da comissão.

Ele também disse que "a constituição não garante esse direito (de reposição igualitária), pois somente os professores, pessoal do magistério, tem esse direito garantido, a constituição é bem clara quanto a isso, mas no PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários) não, ele diz que o pessoal de apoio também tem os mesmos direitos. Então vamos ver o que é possível fazer para valorizar esses profissionais também", garantiu.

Os trabalhos da comissão também se concentram em fazer um raio x das 11 escolas municipais e 13 creches para levantar o número de professores em atividade, afastado ou em desvio de função, bem como servidores de outras pastas que estão lotados na educação, número de alunos e a viabilidade de cada escola. "Estamos verificando se todas as escolas realmente são viáveis, pois há casos onde existem escolas muito próximas uma da outra e uma delas poderia ser anexada a outra, onde os alunos seriam transportados, pois o município disponibiliza de transporte. Isso seria uma forma de enxugar a educação", pontuou referindo-se a redução de gastos.

Ao todo 43 reivindicações foram apresentadas na pauta que se referem a valorização profissional, administrativo, educacional, entre outros pontos. Conforme Júlio Dias, os trabalhos da comissão só devem terminar quando tudo estiver resolvido em comum acordo.

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