O presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Vôo, Jorge Botelho, afirmou há pouco, em depoimento na CPI da Crise Aérea, que há sim zonas cegas no controle do trajeto feito pelo jato Legacy. Na semana passada, O brigadeiro-do-ar Jorge Kersul Filho, que chefia o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), negou a existência de pontos cegos nos radares que controlam o espaço aéreo brasileiro. Os pontos cegos chegaram a ser apontados como a possível causa do acidente entre um Boeing da Gol e um jato Legacy, em 29 de setembro do ano passado, que resultou na morte de 154 pessoas.
Botelho afirmou que já ouviu inclusive reclamações de associações internacionais de controladores de vôos sobre a existência dessas zonas cegas no controle do espaço aéreo brasileiro, além de críticas ao software utilizado nos radares.