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Silval tenta conter crise na base governista da Assembleia Legislativa

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Mesmo chamando para si a responsabilidade pelo descontentamento da quase totalidade dos deputados estaduais, o governador Silval Barbosa (PMDB), antes do encontro do seu partido ontem em Várzea Grande, tentou evitar que a crise se alastrasse e tomasse conta da base de sustentação que, dois dias antes, comandada pelo presidente em exercício da Assembleia Legislativa, Romoaldo Júnior (PMDB), aprovou o pedido de empréstimo de R$ 120 milhõe e a Lei de Diretrizes Orça- mentária (LDO) 2014 sem grandes atropelos e com 13 deputados em plenário, nenhum da oposição.

“Hoje, o descontentamento é geral entre todos os deputados”, disse um parlamentar da base governista, sinalizando que a falta de reciprocidade é muito grande e que o descaso com que os deputados são tratados vai acabar levando a um conflito de interesse ainda maior e ao isolamento do governador Silval Barbosa.

Essa movimentação da base governista é considerada natural até certo ponto, diante da proximidade do processo eleitoral de 2014 e principalmente por Silval Barbosa não poder disputar a reeleição, já que disputou o mandato de governador no cargo em 2010. Não gerando expectativa futura, a tendência dos partidos e candidatos é de agregar força política e eleitoral visando a nova disputa.

Todo o esforço do governador nas últimas horas foi no sentido de recompor sua base de sustentação, já que as manifestações de respaldo ao presidente da Assembleia, e até então líder do governo, não deixam dúvidas de que existe muito ruído na relação Governo do Estado com Parlamento Estadual.

O próprio Romoaldo Júnior reconheceu que se a Assembleia não tivesse encerrado suas atividades parlamentares na última quinta- feira, visto que a Constituição prevê sessão até o dia 17 de julho, dificilmente o Governo do Estado conseguiria evitar a derrubada do veto ao Projeto de Lei Complementar de autoria do Executivo que trata da Conta Única do Estado e que foi modificada por um substitutivo integral de autoria dos deputados Antônio Azambuja (PP) e José Domingos Fraga (PSD), que recebeu a assinatura de 18 parlamentares.

O governador vetou as mudanças do substitutivo que asseguram permanecer nos órgãos de origem a arrecadação de 50% das taxas e 40% das multas, o que para a Secretaria de Fazenda seria abrir mão de quase R$ 200 milhões em receitas.

Silval Barbosa vai ter que correr contra o tempo para recompor sua base e tem 17dias, que é o recesso parlamentar do meio do ano, para fazer isto.

 

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