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Silval é dispensado de ser ouvido em júri do caso de chacina no Nortão

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O juiz da Vara Única da Comarca de Matupá,  Mario Nicolau Schorr, dispensou o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) de ser ouvido como testemunha de defesa,  do réu Mario Nicolau Schorr, que irá a júri popular no próximo dia 18, sobre o caso que ficou conhecido como Chacina de Matupá. Só Notícias teve acesso aos autos, no qual o ex-gestor argumentou que está preso em Cuiabá e que “seu deslocamento gerará despesas ao erário e não se justifica, por não ser obrigado a comparecer ao juízo”.

Silval sugeriu prestar o depoimento por carta precatória, o que foi negado pelo juiz, por não ver necessidade no momento. “[…] a intimação para a testemunha comparecer à sessão de julgamento do Conselho Popular – mesmo que residente em localidade diversa da Comarca em que se realizará o Júri – nada tem de irregular ou desarrazoado. Entretanto, como se trata de nova sessão de júri já realizado, em que sequer foi tomado o depoimento da testemunha ora peticionante, assim como diante da parco conhecimento demonstrado por ele sobre os fatos (conforme depoimento prestado na 1ª fase do procedimento), e por ter manifestado, claramente, seu desinteresse em comparecer em juízo, o que demonstra que a colaboração na elucidação dos fatos é muito questionável”, apontou.

Contudo, o magistrado acrescentou que “desse modo, sendo desnecessária a oitiva, indefiro a prova requestada pela defesa, salvo se justificadamente apresentar argumentos que demonstrem a necessidade de oitiva da testemunha, o que, se necessário for, se realizará por carta precatória”.

Conforme Só Notícias já informou, Silval morava na época em Matupá onde era empresário e já foi intimado para depor no processo, o que nunca chegou acontecer. A chacina ocorreu em 23 de novembro de 1990. Na época, Osvaldo José Bachinan e os irmãos Ivacir Garcia dos Santos e Arci Garcia dos Santos mantiveram reféns duas mulheres por cerca de 15 horas. Eles chegaram a se entregar aos policiais militares da cidade, mas acabaram espancados, queimados vivos e assassinados por 18 pessoas. Um cinegrafista amador gravou as imagens. 

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