O governador Silval Barbosa se reuniu, esta manhã, com deputados estaduais, as principais reivindicações nas áreas de saúde, segurança, infraestrutura. Um dos pontos debatidos foi a greve dos profissionais da Educação. O secretário-chefe da Casa Civil, José Lacerda, disse que, apesar da greve continuar, mesmo com a determinação de retorno por parte do Poder Judiciário, o governo continua dialogando com o sindicato da categoria que cobra piso salarial de R$ 1.312 – o Estado ofereceu R$ 1.248. O deputado Romoaldo Júnior destacou que o governo “concedeu o maior aumento entre todos os Estados. A reposição salarial foi de 6% e 4% são de aumento real de salário e mais 5% no final do ano”.
O presidente da Assembleia, José Riva, defendeu a mudança no comando da secretaria. “A educação deve ser comandada por algum profissional que seja acima da média que neste momento não tem, é nota 4, no máximo. É necessária uma mudança imediata e que seja feita uma política pedagógica ao Estado”, declarou o parlamentar, em entrevista ao Midia News. “Não estou reivindicando o controle da pasta, o que defendo é qualidade na formulação de políticas públicas de educação independente de quem seja o partido”, acrescentou.
Não foi confirmado se o governo vai ceder e conceder percentual maior para chegar ao valor reivindicado pelos servidores da Educação. O Sintep argumenta que participou dos debates sobre impactos financeiros e aponta que o governo estadual tem condições financeiras de atender o pedido.
A greve entrou na 3ª semana e o sindicato aponta que tem adesão de 70% dos profissionais. A maioria dos alunos da rede estadual está sem aulas.
(Atualizada às 16:17h)