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Silval diz que relatórios do TCE na Copa foram usados para chantagem

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O ex-governador Silval Barbosa voltou a denunciar os 5 conselheiros afastados do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de extorsão. Durante depoimento à Justiça Federal, o ex-gestor disse que a maioria dos relatórios das obras da Copa produzidos pela Corte de Contas tinha cunho de pressioná-lo para ceder a supostas chantagens.

"Só eu sei o que passei de chantagem, de extorsão, pra realizar essas obras da Copa aqui e todas. Esses 5 conselheiros me extorquiram enquanto eu não fiz um acordo pra eles deixarem eu tocar todos os programas", disse Silval durante seu depoimento.

"E quando eu atrasei chegaram a suspender obras do MT Integrado. Está em minha colaboração. Então era uma coisa horrível, podre. Por isso hoje eu me sinto confortável em estar colaborando com a Justiça para ver se isso acaba".

O ex-governador também explicou que só cedeu às pressões dos conselheiros por conta do acordo que o Estado tinha com a Fifa para receber os 4 jogos da Copa do Mundo de 2014. "Numa gestão normal, se você vir pressionar hoje aqui vocês conseguem empurrar, dizer não ou não ceder pressões", afirmou.

Os conselheiros do TCE foram acusados pelo ex-governador Silval Barbosa de terem recebido R$ 53 milhões de propina em troca da autorização da Corte de Contas para o governo dar continuidade nas obras da Copa do Mundo e da aprovação das contas do último ano de governo de Silval Barbosa.

Dentre os conselheiros que foram citados por Silval, estão o ex-deputado Sérgio Ricardo (que já estava afastado do TCE), José Carlos Novelli, Antonio Joaquim, Valter Albano e Waldir Teis.

O afastamento foi terminado pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF) na 12ª fase da Operação Ararath, denominada Malebolge, e que foi deflagrada no dia 14 de setembro do ano passado.

Todos os conselheiros afastados negam às acusações.

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