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Silval diz em delação que acertou R$ 6 milhões em propina com empresa em Sinop

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Além de diversas empreiteiras, o ex-governador Silval Barbosa também afirmou aos procuradores da República, em sua delação premiada, que foram concedidos benefícios fiscais irregulares, em troca de propina, para cinco frigoríficos em Mato Grosso, dentre eles a JBS. Silval diz que uma empresa é de Sinop, estava devendo cerca de R$ 30 milhões para o governo do Estado e em 2014 um dos sócios recorreu a ele pedindo ajuda para ser inserido no Prodeic – Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial-. O ex-governador afirmou que ajudaria, "no entanto teria que ter retormo para ajudar no pagamento de empresas" pelo benefício irregular que concederia para a empresa.

Silval afirma que ficou acertada propina de R$ 6 milhões e orientou o empresário sinopense para "tratar, a partir daquele momento, com Pedro Nadaf, secretário da Casa Civil". Silval disse também, aos procuradores, que o empresário "pagou cerca de R$ 2,5 milhões de forma parcelada, sendo que R$ 400 mil foram pagos para o irmão de Silval, Antonio da Cunha Barbosa Filho, através de uma simulação de venda de milho com emissão de nota fiscal". "O restante Pedro Nadaf recebeu, não se recordando o que Nadaf pagou com tais valores", consta na delação.

Silval também delatou um frigorífico em Rondonópolis. Um empresário teria emprestado dinheiro para a campanha eleitoral de 2010. Seria R$ 1 milhão sendo que dessa total estava com nota promissória de R$ 500 mil assinada pelo irmão do ex-governador e mais R$ 4 milhões emprestados para o então vice-governador Chico Daltro. Silval disse que Daltro sempre lhe cobrava para quitar o débito com o empresário em Rondonópolis. O ex-governador diz que mandou pagar o empresário e que parte do dinheiro veio de propina desse frigorífico. Silval afirmou aos procuradores que o ex-secretário Pedro Nadaf é quem conhece essa operação.

As acusações feitas pelo ex-governador contra as empresas também estão sendo investigadas. Conforme Só Notícias já informou, ele entregou para a justiça R$ 70 milhões em bens, incluindo um terreno comercial em Sinop avaliado em R$ 900 mil.

(Atualizada às 08:37h)

 

 

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