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Silval deve apresentar plano de gestão fiscal na 6ª

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O governador Silval Barbosa (PMDB) se prepara para apresentar na última reunião do ano com seu secretariado, que deve acontecer nesta sexta-feira,16, um pacote de medidas de impacto que visam um ajuste fiscal na gestão, além de garantir mais recursos próprios para investimentos e ações em todos os setores públicos, dando prioridade para as áreas essenciais como saúde, segurança e social, pois a educação já dispõe de orçamento próprio que a faz maior Secretaria de Estado.

Mesmo evitando falar em reforma administrativa, que acabou sinalizada na última segunda-feira quando da entrega de 500 casas em Várzea Grande, quando admitiu a redução dos cargos comissionados, contratados e terceirizados para cortar despesas (leia-se os salários devem consumir R$ 4 bilhões em 2012), o chefe do Executivo ex- plicou que é preciso manter Mato Grosso com um alto índice de investimentos públicos próprios para atrair novos investidores privados e garantir a consolidação econômica.

Na oportunidade, deverá ser apresentado um estudo técnico que está pronto e aguardando apenas uma sinalização do Chefe do Executivo Estadual. O Estudo foi preparado por uma equipe técnica do governo do Estado por determinação do governador Silval Barbosa que procura meios de driblar a crise econômica mundial que terá consequências sobre o Brasil e Mato Grosso, já que boa parte da economia local se baseia no preço das commodities (valor dos produtos destina- dos à exportação), principalmente da agricultura e da pecuária.

“Deveremos nos reunir até sexta-feira”, admitiu o governador Silval Barbosa (PMDB), que espera apenas a conclusão definitiva dos estudos e das medidas que pretende implementar ao longo de 2012, um ano que será contido em termos de recursos públicos, mas que não pode ser atropelado por causa das exigências e do cronograma de obras da Copa do Mundo para 2013 e 2014, quando Silval Barbosa espera consolidar seu segundo mandato já que se assumiu em definitivo em março de 2010.

A palavra de ordem do governador será gastar melhor os recursos públicos, ou seja, promover o multiplicação das verbas para que se possa atender a uma maior demanda, já que é pouco provável se economizar ainda mais, a não ser enxugar a má- quina de gastos de custeio que são mínimos diante do volume de recursos operacionalizados e diminuir o tamanho do Estado.

Segundo a Lei Orçamentária Anual (LOA/2012) que está estima- da em R$ 13 bilhões de receitas, apenas R$ 800 milhões estão previstos como investimentos, ou seja, uma soma muito pequena se comparado com o total. É neste quesito que o governador quer rever as ações do Estado e garantir no próximo ano que o dobro seja investido, ou seja, elevar de R$ 800 milhões para R$ 1,6 bilhão os recursos públicos para serem consumidos em obras e ações, isto sem contar os empréstimos que estão sendo captados para as obras da Copa do Mundo de 2014 que já sinalizam em torno de R$ 2 bilhões se não sofrer novos acréscimos.

 

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