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Setor madeireiro de Mato Grosso deve ser impactado com tarifaço americano, prevê Mauro

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Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

O governador Mauro Mendes previu, hoje, que indústrias madeireiras de Mato Grosso devem ser impactadas negativamente com o aumento de tarifas de exportações para os Estados Unidos, prevista para vigorar a partir do próximo dia 1° e para alguns produtos será de 50%. “O setor será fortemente impactado. Tem empresas que, praticamente 70% do que exportam, tudo madeira sustentável tirada de área manjo florestal, preservando os nosso ativos ambientais, elas terão forte impacto”. Os Estados Unidos compram cerca de 11% da madeira.

Mauro disse que o setor de carne o impacto negativo “tem alguma relevância mas é pequeno” mas “temos alternativas globais em função de características desse mercado por termos no Brasil players (indústrias) que tem forte presença em outros mercados. Então, aquilo que deixaremos de mandar para os Estados Unidos, poderemos realocar isso em outros mercados mundiais”, explicou Mauro. A China é maior compradora de carne de Mato Grosso. Entre abril e junho deste ano, as exportações de carne de Mato Grosso para os Estados Unidos caíram de US$ 27,2 milhões para US$ 7,4 milhões, segundo o ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Mauro voltou a criticar Lula. “Temos que reconhecer que o governo brasileiro não agiu corretamente quando ele desdenhou (do anúncio do governo americano de aumentar tarifas) quando o nosso presidente fez piadinha com o próprio Truymp (presidente americano) falando em jabuticaba. Parte bonitinho aqui dentro mas como ela mensagem chega lá ? Vê se os chineses, os europeus agiram dessa forma. E é por isso que está anunciado que a União Europeia, nesse momento, fechou acordo de 15% com os Estados Unidos (no aumento nas tarifas de produtos exportados). Todos deram ao problema a importância que ele tem, compreendo que as cadeias globais e as expectações, o comércio bilateral é importante pra todo mundo”. ” O Brasil tá tão ruim nesse momento (relação comercial com Estados Unidos) que até a Venezuela, um país de terceira categoria no mercado mundial, um país caloteiro, governado por um ditador”, ” resolveu taxar o Brasil em 77% !. Olha só o nível de desmoralização que essa nossa relação, nossa cadeia internacional está tendo nesse momento”, disse, a Joven Pan.

Mauro Mendes também afirmou que não concorda com a articulação política encabeçada pelo deputado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Bolsonaro, que está nos Estados Unidos e apoia aumento nas tarifas sob alegação que há perseguição política através da ação judicial no STF, a decisão de uso de tornozeleira eletrônica do ex-presidente e outros pontos. “Eu não concordo que alguém vá ao exterior para defender contra o Brasil uma taxação que pode ser muito prejudicial a muitos brasileiros aqui no nosso país”. Mauro também declarou que “não tem como concordar com isso. Nenhum brasileiro de bom senso pode achar que alguém, que é brasileiro esteja certo, ao defender os Estados Unidos quando ele cria um problema gigante para a economia brasileira”.

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