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Sessão tumultuada da Câmara de Sinop acaba pela metade

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A sessão da Câmara Municipal de hoje à noite terminou pela metade. Após os vereadores apreciarem e votarem projetos e indicações que estavam na pauta, começou o grande expediente onde são feitos pronunciamentos sobre assuntos diversos. Com plenário cheio, o assunto mais esperado era a ação da Polícia Federal, na Operação Navalha, que resultou na prisão do prefeito Nilson Leitão (PSDB), que prestou depoimento e foi liberado hoje pelo STJ, bem como o ex-secretário Jair Pessine.

O primeiro a falar foi Jorge Muller (PSDB). Ele pediu que não houvesse condenação sem antes de concluídas as investigações judiciais. Em seguida, a vereadora Cleuza Navarini (PTB) começou a falar e também pregou a necessidade de cautela nos posicionamentos e defendendo a conclusão das investigações. Algumas pessoas que estavam no plenário (estudantes, acadêmicos, sindicalistas, além de ex-candidatos pelo PT) começaram a gritar e pedir a criação de CPI e ofender a vereadora que rebateu. Houve bate boca com os manifestantes e a presidente Sineia Abreu (PSDB) resolveu encerrar a sessão.
Houve mais protestos e críticas. A maioria dos vereadores se retirou do plenário e alguns que queriam se pronunciar criticaram a decisão do encerramento da sessão.

O vereador Valdemar Junior (PPS) criticou Sineia por encerrar a sessão, acrescentando que deveria ser feita uma pausa para conter o tumulto e, posteriormente, ser reiniciada.

O vereador Mauro Garcia (PPS) afirmou que defende o afastamento do prefeito até que as investigações sejam concluídas. “Eu acho que o prefeito poderia tomar esta iniciativa e evitar mais desgastes. É necessário fazer amplo esclarecimento de toda esta situação”, cobrou Mauro Garcia. Para ele, a presidente Sineia Abreu errou ao encerrar a sessão porque as pessoas querem ouvir o posicionamento dos vereadores sobre este caso.

Sineia explicou ao Só Notícias que decidiu suspender a sessão porque “não havia clima para continuar e este grupo de aproximadamente 25 pessoas resolveu tumultuar a sessão”, justificou. “Busquei preservar a instituição e não vai ser permitida ação de desordem. O regimento interno é claro ao não permitir manifestações durante as sessões ordinárias. Só cumpri o que manda o regimento”, afirmou.

A próxima sessão do Legislativo será na próxima segunda-feira.

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