A ex-senadora Serys Slhessarenko (PT) admitiu, em entrevista ao Só Notícias, poder ser candidata à prefeitura de Cuiabá, ano que vem. Porém, dependerá de discussão partidária, já que se disse “desiludida” com a política após o embate interno com Carlos Abicalil, que ficou com sua vaga para disputar o Senado e ainda teve punição da filiação suspensa por um ano pelo diretório regional, por infidelidade partidária. A decisão foi revertida parcialmente pela executiva nacional.
“Tem muita água para correr debaixo da ponte ainda. A turma (aliados) tem falado, brincado comigo, que preciso ser candidata, que Cuiabá está precisando de uma mãe para cuidar, organizar, de uma mulher. Como nós temos uma presidente da República, que está realmente `chegando junto` e fazendo as coisas acontecerem para valer neste país, de repente, por que não uma mulher na prefeitura de Cuiabá?”, afirmou. “Não descarto, mas também não tem nada decidido. Se é uma coisa partidária, ainda para ser discutida e decidida”, completou.
Eu realmente fiquei desencantada com a política diante de algumas coisas que fizeram comigo”, disse. “Não me deixaram ser candidata a reeleição de senadora. Essas coisa todas desencantam a gente. Se ia ser eleita ou não, isso era outro departamento. Mas não me deixaram se quer ser candidata, é muito complicado”, afirmou. “Vamos deixar as coisas irem acontecendo, ainda tem tempo para ser pensar, tem mais de um ano ainda para eleição, vamos ver”.
Serys esteve neste final de semana em Sinop, discutido com lideranças ações sustentáveis que o Norte do Estado desenvolve, com foco de apresentá-las no Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável que será realizada em 2012, no Rio de Janeiro, pela Organização das Nações Unidas (ONU). Ela embaixadora do evento.
