O governador Blairo Maggi (PR) confirmou que os compromissos assumidos com o funcionalismo público serão mantidos e determinou uma série de rigorosos cortes nos gastos do Poder Executivo, já que a partir de 1º de maio, portanto, no pagamento de junho, vigore o aumento salarial que será maior do que a inflação medida no ano passado, ou seja, o índice que ainda depende de aprovação e de confirmação é de 10,48%, sendo 6,48% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor, (INPC), índice oficial da inflação utilizado pelo Governo Federal e mais 4% de aumento real. Este é o segundo aumento real que o Estado concede aos servidores, já que no ano passado outro igual foi concedido e em 2010 uma nova reposição acima da inflação também será concedida.
“Vamos honrar nossos compromissos. Somos um governo de metas, de planejamento e no ano passado fizemos a proposta que está em vigor até 2010 e será cumprida”, disse Blairo Maggi apontando que somente quem tem as contas em ordem e o controle absoluto da situação financeira do Tesouro Estadual poderia se arriscar numa proposta de três anos subsequentes.
Maggi reconhece que o momento é de cautela, mas pontuou que o pagamento de salários aquece a economia, principalmente de grandes centros. “São mais de R$ 200 milhões em salários todos os meses na economia de Mato Grosso e isso permite que o comércio e a indústria tenham fôlego”, disse.
O secretário de Administração, Geraldo De Vitto, confirmou que o impacto na folha de pagamento já está sendo concluído para ser apresentado ao governador Blairo Maggi (PR) e disse que na reunião de secretários o assunto foi colocado a mesa de discussão com a equipe econômica composta por ele e pelos secretários, de Fazenda, Éder Moraes, de Planejamento, Yenes Magalhães e da Auditoria Geral do Estado, José do Prado Botelho. “Apresentamos uma prévia que após aprovada por toda a equipe econômica será fechada em definitivo para então buscar a aprovação definitiva do Chefe do Executivo”, disse o secretário Geraldo De Vitto.
O secretário de Fazenda, Éder Moraes apontou que o planejamento e as previsões estão se confirmando e isto é importante para que o Estado possa cumprir com o acordado com os servidores sem possíveis riscos de desestabilização na economia estadual. “As coisas tem caminhado dentro de nossa previsão e fizemos uma série de estudos e análises dos impactos dos principais compromissos do governo Blairo Maggi que serão realizados”, apontou Éder Moraes.