quinta-feira, 25/abril/2024
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Serra técnicamente empatado com Lula em eventual 2º turno, aponta pesquisa

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Pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta terça-feira aponta empate técnico no segundo turno entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB), se as eleições presidenciais fossem hoje. De acordo com o levantamento, Lula teria 37,9% das intenções de votos contra 37,5% de Serra. A margem de erro é de 3 pontos.
     
Esta é a primeira vez que a pesquisa Sensus demonstra que Lula teria dificuldades em se reeleger. O empate técnico de Lula é considerado resultado do aumento da rejeição ao presidente. Segundo a pesquisa deste mês, 39,3% dos entrevistados disseram que não votariam no presidente e 38,7% não votariam em Serra.
     
Em levantamento anterior, realizado em julho, a rejeição a Lula era de 30,8% e a do prefeito de São Paulo era de 42,4%.
     
Também pela primeira vez, Lula precisaria disputar o segundo turno.
Os pesquisadores apresentaram aos entrevistados seis listas com nomes de possíveis candidatos. Foram citados o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PMDB), o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), o prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia (PFL), a senadora Heloisa Helena (PSOL), o ministro Ciro Gomes (Integração Nacional), o ex-presidente Itamar Franco (PMDB) e o presidente do PPS, Roberto Freire, apareceram para os entrevistados em diferentes combinações.
     
Lula venceria todos, mas teria de disputar o segundo turno em todos os cenários. Ele venceria todos com folga, menos o prefeito de São Paulo.
Na pesquisa anterior, de julho, Lula ganharia de todos no primeiro turno, com exceção de Serra, com quem teria

A aprovação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve seu pior nível desde o início de seu governo, segundo pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta terça-feira. O levantamento mostra que a popularidade de Lula caiu de 59,9% em julho para 50% em setembro. Já a reprovação subiu de 30,2% para 39,4% no mesmo período. A margem de erro é de 3 pontos.

No mesmo sentido, a avaliação positiva do governo passou de 40,3% para 35,8%. A avaliação só não é pior do que a do primeiro semestre de 2004 –29,4%– ocasião em que estouraram as denúncias envolvendo o ex-assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz, flagrado em vídeo negociando propina com um empresário do ramo de jogos.

De acordo com a pesquisa, a avaliação negativa do governo subiu de 20% para 24%, praticamente o mesmo índice de junho de 2004, que foi de 24,1%.

Corrupção

Os índices desfavoráveis para o presidente e para o governo coincidem com o agravamento da crise política, que teve início no primeiro semestre, e com o envolvimento do PT nas denúncias de corrupção.

A pesquisa também aponta que pela primeira vez o governo Lula é considerado mais corrupto que o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Em maio de 2004, 26,7% dos entrevistados consideravam que a corrupção do Lula era maior que a do governo FHC. Agora, esse número subiu para 48,9%.

Para quem considerava que a corrupção no governo Lula era menor do que no governo FHC, o percentual caiu de 31,4% para 16,8%.

Nesta pesquisa, os entrevistadores perguntaram quem são os principais responsáveis pelos esquema de corrupção investigados: 39,1% responderam que a corrupção está vinculada ao PT.

Foram ouvidas 2.000 pessoas em 24 Estados entre os dias 6 e 8 de setembro.
de disputar o segundo turno, mas sairia vitorioso com uma diferença de 13,6%.

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