PUBLICIDADE

Seqüestrados bens de ex-prefeito de Confresa

PUBLICIDADE

Os delegados Maria Alice Barros Martins Amorim, Rogério Atílio Modelli e Wylton Massao Ohara, da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública apresentaram nesta segunda-feira (03/06), na sede da delegacia, na Secretaria de Estado de Fazenda, a conclusão das investigações que apuraram o destino tomado por dezoito milhões (R$ 18,000 milhões) desviados dos cofres públicos pelo ex-prefeito do município de Confresa (1.160 km de Cuiabá), Iron Marques Parreira.

Uma força tarefa desencadeada no dia 22 de maio do corrente ano , denominada Operação Fênix seqüestrou quarenta milhões em propriedades,( R$ 40 milhões).
Segundo a polícia civil, o então prefeito de Confresa/MT desviava recursos do município , simulando a aquisição de produtos e maquiando as contas da prefeitura com emprego de notas fiscais falsas que eram empenhadas e liquidadas como se de fato a aquisição tivesse ocorrido , desta forma os processos eram montados e apresentados no balancete mensal encaminhado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Após a conclusão do Inquérito Policial que constatou o desvio de verbas praticado por Iron Marques Parreira , as investigações foram iniciados no sentido de localizar o destino tomado pelo dinheiro desviado , confrontando informações da Receita Federal, INCRA, INDEA e SEFAZ a polícia civil conseguiu apurar que Iron Marques Parreira , havia utilizado seus familiares como TESTAS DE FERRO e portanto havia adquirido diversos bens patrimoniais em seus nomes.

Ciente destes fatos , as equipes dos delegados Maria Alice Barros Martins Amorim, Rogério Modelli e Wylton Massao representaram pela Busca e Apreensão e SESQUESTRO dos bens identificados e com o apoio do GRAER se deslocaram para os municípios de Confresa, Vila Rica e e São Felix do Xingu no Estado do Pará, para o cumprimento de vários mandados de busca e apreensão, onde coletaram documentos que comprovaram de forma cabal a real propriedade dos bens.

O Ministério Público Estadual denunciou e pediu a prisão preventiva do ex-prefeito de Confresa, Iron Marques Parreira, no dia 7 de abril deste ano. As prisões foram feitas pela equipe do delegado Rogério Modelli. Iron Marques Parreira e Maurício Ricardo Nunes estão presos na Delegacia de Polinter de Cuiabá. A tesoureira Cleonice Marques Parreira e a ex-primeira-dama, Carmem Terezinha Caxambu, que foram presas em suas residências na cidade de Confresa/MT e levadas para o presídio feminino do Pascoal Ramos. Gilmar Mendes Ferreira está no presídio do Carumbé.

A fraude na Prefeitura de Confresa/MT se dava da seguinte forma: Mauricio Ricardo Nunes, montava os processos; Luiz Nunes Torres, presidia a comissão de licitação na gestão 2001; Carmem Teresinha Caxambu, esposa do prefeito que era ordenadora de despesas da secretária de saúde de Confresa; e Cleonice Marques Parreira, irmã de Iron e tesoureira da prefeitura e Gilmar Mendes Ferreira que vendia as notas fiscais falsas juntamente com Edvaldo Alves Batista ,preso na cidade de Goiânia/GO.

Estão foragidos desde a prisão dos membros da quadrilha Dourival Xavier de Souza e Irene MarquesParreira.

Iron Marques foi indiciado por desvio de verbas públicas, falsificar documentos públicos, lavagem de dinheiro, peculato, formação de quadrilha e improbidade administrativa. Segundo a delegada Maria Alice Amorim, o ex-prefeito comprava as notas falsificadas de um “representante” de uma quadrilha especializada do Estado do Tocantins. As notas frias pertenciam eram emitidas em favor de várias secretarias, para a aquisição de medicamentos, combustível, execução de obras, equipamentos e materiais escolares.

Durante as investigações a policia constatou que Iron Marques apresentava uma declaração de Imposto de Renda bastante modesta , compatível com a imagem apresentada pelo mesmo ante a comunidade do Município .O ex-prefeito que renunciou ao cargo em 6 de dezembro de 2003.

As investigações evoluíram e foram identificados que os familiares de Iron Marques Parreira, haviam apresentado uma evolução patrimonial incompatível com os seus rendimentos e mais em data coincidente com a época em que Iron encontrava-se administrando o município de Confresa/MT.

As investigações feitas pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública, constataram que os acusados se reuniram para dilapidar o erário do município de Confresa., nos anos de 2001 a 2002, foram desviados pela quadrilha quase R$ 5 milhões., as investigações comprovaram que as licitações efetuadas naquele período, com participação direta dos denunciados, foram todas elas fraudadas, já que algumas empresas estavam inativas e outras nunca existiram.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE