segunda-feira, 17/junho/2024
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Seneri Paludo deve deixar comando da Secretaria de Estado de Fazenda

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O secretário de Estado de Fazenda, Seneri Paludo, deverá deixar o secretariado do governador Pedro Taques (PSDB) ainda este mês. De acordo com informações de fontes ligadas ao Palácio Paiaguás, ele recebeu e aceitou uma proposta de uma instituição da iniciativa privada. A saída deverá ocorrer na segunda metade deste mês, após a tramitação da reforma tributária, atualmente em discussão na Assembleia Legislativa. Dois nomes são cotados para assumir o comando da Sefaz, o secretário de Planejamento, Gustavo Oliveira, e o ex-titular da pasta, Guilherme Muller.

Conforme fontes ligadas ao Paiaguás, Seneri comunicou a Taques o aceite da proposta, feita por uma empresa localizada no Rio Grande do Sul. Para não tumultuar as discussões acerca da criação de uma nova legislação tributária, o secretário teria optado por deixar o governo apenas após o encerramento do ano legislativo, que deverá ocorrer possivelmente após a aprovação da reforma tributária.

Taques ainda não pensa em um substituto para a vaga a ser aberta. Ele ainda tentará demover Seneri da ideia, uma vez que considera o secretário um quadro altamente qualificado e respeitado, fundamental para a condução da Fazenda. No entanto, as mesmas fontes afirmam que a possibilidade de que Seneri mude de ideia e permaneça à frente da Sefaz é remota.

Com isso, Taques terá que mexer em mais uma secretaria no bojo da reforma administrativa, iniciada em junho. Até o momento, três integrantes do staff foram substituídos. A expectativa é que as alterações sejam concluídas ainda este ano.

Seneri iniciou o governo como secretário de Desenvolvimento Econômico. Sob seu comando, a pasta iniciou um importante trabalho de verificação de toda a política de incentivos fiscais do Estado. Os acordos em vigência foram revisados e aqueles contrários à legislação foram encerrados. Além disso, o secretário conseguiu equalizar os índices de desoneração entre os setores, corrigindo distorções encontradas.

Em junho deste ano, com a saída de Paulo Brustolin do comando da Secretaria de Fazenda, também para voltar à iniciativa privada, Seneri assumiu o posto e deu prosseguimento à reforma tributária. Além de fechar a contratação da Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pela confecção do estudo, Seneri comandou mais de 20 reuniões com diversos setores de forma a melhorar ainda mais a proposta em discussão no Legislativo.

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