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Senador nega que tenha sido beneficiado por ações da polícia legislativa

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O senador Fernando Collor (PTC-AL) negou, em nota publicada em sua página no Facebook, que tenha sido beneficiado por qualquer ação da Polícia Legislativa do Senado. “O senador Fernando Collor não tem conhecimento acerca dos fatos narrados na manhã de hoje e nega que tenha se beneficiado de qualquer ação da Polícia Legislativa do Senado Federal que seja estranha às suas funções institucionais”.

Na manhã de hoje, a Polícia Federal prendeu quatro policiais legislativos, acusados de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato. De acordo com o  Ministério Público Federal, há provas de que os policiais realizaram ações de contrainteligência em busca de escutas instaladas pela PF nos endereços de três senadores e de um ex-parlamentar.

Mais cedo, Collor disse que “a verdade vai prevalecer diante da acusação vil". "O senador Fernando Collor de Mello repudia as ilações e pretensões formuladas pela Procuradoria-Geral da República em denúncia e aditamento oferecidos ao Supremo Tribunal Federal no primeiro semestre deste ano e não ainda apreciados por aquela Corte”.

Em outro trecho da nota, Collor diz que todos os esclarecimentos relacionados às “acusações descabidas” foram encaminhados ao relator ministro Teori Zavascki, do STF, na defesa apresentada pelo senador. Na nota, Collor diz que seu patrimônio e sua movimentação financeira têm origem em tradicional grupo de comunicação de sua família, “responsável pela impressão do principal jornal de Alagoas e pela maior emissora de televisão da região”.

O senador acrescentou, ainda, que “por sua experiência e trajetória pessoal, sabe que a acusação vil e irresponsável não prospera diante da verdade, confiando mais uma vez que o exame sereno da Justiça remeterá a ficção do Ministério Público Federal ao mais recôndito escaninho da história”, diz o texto publicado no Facebook.

Na manhã de hoje, a Polícia Federal esteve no Senado Federal, nas dependências da Polícia Legislativa, de onde retiraram 10 malas de documentos e equipamentos eletrônicos para busca de escutas. A PF cumpriu nove mandados judiciais na operação, denominada Métis, sendo cinco de busca e apreensão e quatro de prisão temporária.

Foram presos o diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Carvalho, homem de confiança de Renan Calheiros. Os outros  presos são Everton Taborda, Geraldo Cesar de Deus e Antonio Tavares. Todos foram encaminhados para a superintendência da Polícia Federal em Brasília. Eles vão responder pelos crimes de associação criminosa armada, corrupção privilegiada e embaraço à investigação de infração penal. Somadas, as penas podem chegar a 14 anos de prisão, além de multa.

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