PUBLICIDADE

Senador mato-grossense defende proposta que limita gastos públicos

PUBLICIDADE

O senador mato-grossense José Medeiros (PSD) defendeu proposta do governo federal para limitar os gastos públicos. “Dinheiro não dá em árvore. Então, é preciso ter um limite de gastos. O orçamento público não é diferente de um orçamento qualquer, porque ele depende de duas coisas muito básicas: da receita e da despesa”, defendeu o parlamentar em pronunciamento, realizado hoje.

Ele se referia à Proposta de Emendas à Constituição (PEC 241/2016) elaborada pela equipe econômica do presidente interino Michel Temer, que limita o crescimento das despesas públicas de cada ano à inflação do ano anterior pelos próximos 20 anos. Pela proposta, os gastos com Previdência Social e com a folha de pagamentos da União (despesas que representam cerca de 75% dos gastos públicos) estão dentro da regra que prevê teto para gastos públicos. Gastos com saúde e educação também serão submetidos ao teto.

Para o senador mato-grossense, o presidente está apenas fazendo o ajuste das contas públicas, que sofreram com o excesso de gastos à época da presidente afastada Dilma Rousseff, por meio de programas justos, porém, incompatíveis com o orçamento. “Precisamos obviamente saber: temos dinheiro? Se temos, o tamanho da festa será o tanto de dinheiro que tiver. Estamos num momento em que o Brasil precisa fritar o porco na própria banha. Nós não temos sobras, essa que é a grande realidade”.

Ele acrescentou ainda que o desarranjo dos gastos federais provocou a falência de diversas pequenas empresas contratadas para tocar as obras do Minha Casa, Minha Vida. “Muitas executaram as obras, mas não receberam pelo serviço”, lamentou. O senador lembrou também que, no ano passado, a presidente afastada já havia diminuído em 87% os gastos com os programas sociais. “Eu vou repetir, porque o número não é pequeno: são 87% mesmo. Ninguém ouviu errado. Essa foi a diminuição desses programas e o corte nos programas sociais. E por quê? Porque faltou dinheiro. Abriu-se demais o leque, e não se conseguiu pagar”.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Câmara de Nova Mutum reduz valor da verba indenizatória

Câmara Municipal de Nova Mutum aprovou, em sessão ordinária,...

MP destina R$ 2,2 milhões para implantar Corpo de Bombeiros em Paranatinga

O Ministério Público do Estado viabilizou R$ 2,2 milhões...
PUBLICIDADE