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Senador Jayme Campos pede federalização de rodovia em Mato Grosso

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O senador Jayme Campos (DEM) propôs, hoje, a federalização da rodovia dos Imigrantes, que corta os municípios de Cuiabá e Várzea Grande. De acordo com ele, o trecho, de aproximadamente 27 quilômetros, encontra-se tão deteriorado que os caminhões demoram até quatro horas para atravessá-lo, em um percurso previsto para 20 minutos, quando não quebram no meio da estrada bloqueando-a.

“Se o governo estadual é ineficiente para administrar essa estrutura, cabe ao governo central assumi-la como fator de integração nacional. É a maneira mais adequada de manter essa rodovia durante o ano inteiro”, disse o parlamentar. Jayme Campos esclareceu que a rodovia é um ramal que une estradas do Norte, Sul, Leste e Oeste do país, sendo três delas rodovias federais. Ele classificou a sua posição como estratégica para o escoamento da soja.

Na semana passada, 200 empresários protestaram ameaçando fechar parte dos 4 mil postos de trabalho devido às dificuldades de acesso naquele local. Na terça-feira o governo estadual declarou estado de emergência no trecho, mas, na opinião do senador, trata-se de uma manobra protelatória para tentar criar justificativas para os cidadãos. “Está completamente abandonada, não se sabe se a estrada tem buracos ou se os buracos são a própria estrada. Trafegam por mais de 17 mil caminhões por dia, sendo que esse número é dobrado na época de pico no escoamento da produção”.

Segundo Jayme Campos, as estradas de todo o Centro-Oeste carecem de atenção e a maioria das rodovias mato-grossenses está intransitável. Ele lembrou que isso aumenta o custo do transporte e, claro, dos produtos, que perdem competitividade no mercado internacional. “Caminhões quebram, o prejuízo é certo. Caminhoneiros e pais de família morrem ou ficam mutilados. Quem sai para trabalhar nessas vias não sabe se volta. O senador frisou que Mato Grosso é gigante na produção, mas “lanterninha” na estrutura rodoviária. Ele citou o ex-presidente Washington Luís, que, ainda na década de 20, ensinou que “governar é construir estradas”.

“Temos um vasto território e uma nação rodoviária. Permitir que as estradas se deteriorem e abandoná-las é uma forma de desgoverno, é atrasar o relógio do desenvolvimento”, desabafou o senador.

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