
“Teve uma especulação em nível nacional [sobre ele ser indicado ao ministério]. Todos sabem que coordenei a campanha da presidente Dilma no segundo turno em Mato Grosso e estreitamos relacionamento, mas não necessariamente essa será uma definição pessoal. Nosso partido está conversando. Hoje, temos uma indicação preferencial do atual senador Antônio Carlos, de São Paulo, que é suplente da Marta Suplicy. Ela já anunciou que está voltando para o Senado então, é uma pessoa experiente que pode muito bem atender o nosso partido”, disse, durante visita a Sinop, semana passada.
Com a possibilidade de um eventual convite, Wellington é cauteloso. “Tudo que estiverem falando agora são especulações. Mas como já disse, fui eleito como senador, tenho compromisso de cumprir esse trabalho junto ao Congresso Nacional. Agora, cargo de ministro, secretário, isso exige não só decisão da presidente, mas também dos partidos aliados que vão compor o ministério”, afirmou.
Na semana passada, pelo menos 15 ministros colocaram os cargos à disposição da presidente. O mato-grossense Neri Geller, ministro da Agricultura, não está entre eles. Filiado ao PMDB, é cotado para continuar comandando o ministério. Por mais de duas décadas Mato Grosso não tinha um ministro de Estado e há mobilização de lideranças peemedebistas nacionais e de outras siglas a favor de Neri.


