PUBLICIDADE

Senador de MT critica proposta de unificação do ICMS

PUBLICIDADE

Em audiência pública da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), hoje, o senador Pedro Taques (PDT) reiterou sua preocupação com as propostas do governo federal para unificar o ICMS e criar novas regras de compensações financeiras – medidas previstas, respectivamente, no Projeto de Resolução do Senado (PRS) 1/2013 e Medida Provisória (MP) 599/2012.

"Falar em acabar com a guerra fiscal entre os Estados tratando apenas da unificação do ICMS é um equívoco", afirmou o senador, durante o debate que contou com a presença de governadores das cinco regiões do país. Para ele, o Congresso Nacional deveria promover um amplo debate sobre assuntos gerias como Fundo de Participação dos Estados, endividamento dos Estados, royalties do petróleo e royalties da mineração.

Presidente da CAE, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) quer que o colegiado vote até o dia 2 de abril o projeto que trata da unificação das alíquotas do ICMS. Para Pedro Taques, a matéria não pode ser apreciada "de afogadilho".

O receio é que aconteça com diversos estados o que ocorreu com a Lei Kandir, criada para compensar as perdas decorrentes da isenção de ICMS, destinada a estimular as exportações. Em Mato Grosso, por exemplo, a aplicação da Lei Kandir não foi suficiente para compensar as perdas nos últimos anos. Com a aprovação do atual texto do PRS 1/2013 e da MP 599/2012, o Estado poderá perder até R$ 1 bilhão.

Para assegurar que as economias do Centro-Oeste, do Norte e do Nordeste não sejam "liquidadas", o governador de Mato Grosso do Sul – Estado que sofrerá reflexos similares aos de Mato Grosso – apontou a necessidade de que sejam "constitucionalizados" dois fundos. O primeiro seria utilizado para compensar a perda de receitas com as mudanças no ICMS enquanto o outro funcionaria como fundo de desenvolvimento regional, substituindo o ICMS como instrumento de atração de investimentos privados.

Durante a audiência publica, Pedro Taques também questionou o teto e os prazos fixados pela União para as compensações financeiras. "Se os Estados não vão perder receita, porque a União precisa fixar um teto para o que vai desembolsar? Temos que duvidar das boas intenções", finalizou.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Obras de implantação do BRT iniciam em novo trecho na próxima semana em Cuiabá

A secretaria estadual de Infraestrutura e Logística (Sinfra) informou...

Michelle Bolsonaro desembarca em Sinop e participa de encontro com mulheres hoje em Sorriso

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro desembarcou, ontem, no aeroporto de...
PUBLICIDADE