PUBLICIDADE

Senador de Mato Grosso diz que votará para que senador petista fique preso

PUBLICIDADE

O Senado está votando, neste momento, se autoriza a prisão do senador Delcício Amaral (PT-MS), líder do Governo Dilma. Os senadores estão discursando e alguns defendem que a votação seja aberta e não secreta.

O mato-grossense, José Medeiros, líder do PPS, reforçou posicionamento de Cristovam Buarque (PDT-DF) e defendeu voto aberto. Medeiros lamentou a prisão do líder do governo, senador Delcídio do Amaral (PT-MS),  esta manhã, sob acusação de tentar dificultar as investigações da Operação Lava-Jato da Polícia Federal, acusado de repassar R$ 50 mil mensais para a família do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, que está preso desde o início do ano, na Operação Lava Jato, de ajudar em suposto plano de fuga e ter dito que falou com ministros do STF para tentar libertá-lo. Delcidio articulava 'comprar' o silêncio de Cerveró para que não o incluísse em suposta delação premiada (Delcidio havia sido diretor da Petrobras).

Medeiros afirmou que a tendência é votar pela manutenção da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). É que a decisão final sobre a prisão do líder de Dilma Rousseff cabe ao Senado.
 
“Os fatos são graves. Um senador da República foi preso em flagrante. É lamentável. É constrangedor. É preciso continuar com firmeza as investigações”, afirmou. Medeiros deve participar ainda nesta tarde de reunião de líderes com o presidente do Senado, Renan Calheiros para analisar os autos enviados pelo STF para que se conheça o teor das investigações e adote os procedimentos sobre a prisão do líder do governo.
 
O líder do PPS, ao defender o voto aberto na sessão que analisará a decisão da Suprema Corte, apresentou por escrito uma questão de ordem à Mesa Diretora da Casa a respeito da modalidade de votação a ser adotada durante a resolução a respeito da subsistência da prisão do parlamentar. “Vamos dirimir as dúvidas procedimentais”, declarou.
 
Para José Medeiros, existe incompatibilidade entre a Constituição Federal e o Regimento Interno do Senado sobre a forma de deliberação da prisão. “A Carta Magna prevê, por modo expresso e exauriente, as hipóteses de votação parlamentar secreta. Sem que a resolução acerca de prisão de congressista se inscreva nesse estrito rol”, destacou, através da assessoria.
 

(Atualizada às 17:49h)

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE