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Senador de Mato Grosso avalia que é preciso explicar melhor PEC que limita o teto de gastos

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A Proposta Emenda à Constituição (PEC) do Governo Federal, que estabelece um teto para os gastos públicos para os próximos 20 anos, começou ser debatida, ontem, na Comissão de Constituição e Justiça, no Senado. O senador José Medeiros (PSD), disse, em entrevista, ao Só Notícias, que o relatório está sob vista coletiva e será discutido em audiência pública, hoje. Serão ouvidos dois especialistas convidados pela oposição e outros dois da base governistas. A comissão deve discutir e votar a PEC na próxima quarta-feira.

“Sentimos que discussão será rápida nas comissões, não teremos problemas e a encaminharemos em curto tempo para o plenário do Senado (votação). Observamos que precisamos fazer esclarecimentos. Temos ganhado no voto, mas estamos perdendo no debate nas ruas. A oposições está criando chavões como ‘PEC do fim do mundo’, ‘arrocho fiscal’. Infelizmente, as pessoas acabam acreditando nestas desinformações”, disse.

Medeiros rebateu as críticas referente aos cortes de investimentos na Saúde e Educação. "São evasivas e manobra de manipulação da oposição ao governo. Nós precisamos de uma reforma nesta linha.  Não dá para continuar jogando dinheiro público no lixo. Nós estamos gastado muito, porém, gastando mal. Ao mesmo tempo, serviços de grande importância estão ficando esquecidos. É inverídico que haverá cortes na saúde e na educação. O que estamos fazendo é  propondo limitar gastos. Da forma que estava, tinha dinheiro para tudo e não tinha dinheiro para nada. Ou seja, vivíamos em uma política econômica de ilusão. Tinha programas para tudo mas o dinheiro não chegava”, acrescentou.

O senador criticou a falta de administração das gestões anteriores causaram desgastes aos municípios aumentando os gastos públicos. “Nós estamos passando por um momento delicado do nosso Estado [ Mato Grosso] porque os gastos foram ‘drenados’ para fazerem as obras, por exemplo, da Copa do Mundo. As obras são importantes, mas a os demais municípios estão pagando uma conta muito alta da falta de incapacidade das administrações anteriores.  A saúde está ficando praticamente ‘arrebentada’ e estamos com ‘cemitérios de obras’ paradas em Cuiabá. A PEC é justamente para evitar que isso ocorra. Os gestores terão que decidir quais setores são mais importantes e estão conscientes que terá limite de investimentos”.

 

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