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Senador critica durante visita a Sinop manifestações contra Temer e diz que economia melhorou

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O senador pelo Espírito Santo, Magno Malta (PR) criticou duramente as manifestações organizadas pelos sindicatos cobrando eleições diretas e a renúncia do presidente Michel Temer (PMDB) após o Supremo Tribunal Federal (STF) e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentarem, no mês passado, denúncia contra ele e o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) pelo crime de corrupção passiva. Além disso, o parlamentar apontou melhora na econômica e que os brasileiros precisam aprender votar em político ficha limpa.

“Não sei quando nós sairemos disso mas certamente a força desse país e tão grande que percebemos a economia dar sinais de melhora. Mesmo com todos esses problemas. Agora, o instrumento para mudar a política não está na política. O instrumento não está em lei forte, ministério forte ou em operações. A solução está no povo. Remédio para matar ‘ratos’ é veneno. Remédio para mudar a vida do povo e título de leitor. As pessoas têm que saber votar”, disse Magno, no sábado, durante visita a Sinop, onde participou de audiência pública sobre isenção tributárias para igrejas.

Segundo o senador, o problema do país está na falta de moralidade. “É necessário ser acertado isso. Nada justifica mais de 14 mil pessoas desempregadas em um país tão rico como o nosso. A falta e moralidade incluí todo mundo nessa crise política. Os políticos imorais que estão lá foram votados pelo povo. Onde há corruptos existe corruptores”, acrescentou.

Magno Malta disse ainda que o país necessita passar por essa ‘varredura’ de maus políticos. “Na minha avaliação é necessário ter esperança e continuar acreditando na nação. Esse processo é feio mas ao mesmo tempo é bonito. Sujo, mas mesmo assim é limpo. Porque nós nunca vimos isso. É como se fosse um ‘tumor’ que esta vindo a furo. Vale apena mais 12 meses para fazer um impeachment igual ocorreu com a Dilma. Essa história de diretas já é balela. Todos que estão chamando para isso estão com as ‘fraldas cheia’. Todos são filhos da Odebrecht e JBS. Eles aparecem mais na lista de Rodrigo Janot [Procurador Geral da Republica] do que os jogadores da seleção brasileira na lista de Tite. No máximo eles devem levar o sindicado deles e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que estão aí porque ‘mamaram’ nesse governo também", atacou.

Conforme Só Notícias já informou, a Polícia Federal entregou o resultado da perícia nas gravações de Joesley Batista, sócio da JBS ao Supremo Tribunal Federal (STF) e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou denúncia contra o presidente Michel Temer e ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) pelo crime de corrupção passiva.

Os peritos da PF atestam que não há edição nem adulteração no conteúdo divulgado, o que, segundo a polícia, é indício de que Temer deu aval para a compra do silêncio do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Segundo o Ministério Público Federal, o objetivo é garantir que Cunha não feche acordo de delação premiada. Já a perícia contratada pela defesa de Temer, feita por Ricardo Molina, aponta que o áudio está "inteiramente contaminado por inúmeras descontinuidades, mascaramento por rúidos, longos trechos ininteligíveis ou de inteligibilidade duvidosa e de várias outras incertezas" e que a gravação deveria ser jogada no lixo.

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