O Senado acaba de aprovar o projeto de lei que aumenta em 18 o número de deputados federais. A proposta foi aprovada com 41 votos favoráveis, o mínimo necessário. Como houve alteração, o projeto volta para análise da Câmara dos Deputados.
Só Notícias apurou que, entre a bancada mato-grossense, Jayme Campos (União) e Wellington Fagundes (PL) votaram contra o aumento. Já a senadora Margareth Buzetti (União) não participou da votação.
“Sim, em plena crise, com o povo sufocado por impostos e a máquina pública inchada, decidiram que o caminho é criar mais cargos e mais despesas. Eu votei contra. Porque não é isso que o Brasil precisa. O que a população quer é menos privilégio e mais responsabilidade com o dinheiro público!”, afirmou Wellington, em suas redes sociais.
Com o projeto, Mato Grosso ganha duas novas vagas de deputados federais e passa a ter 10 cadeiras na Câmara. Além disso, também serão criadas seis novas vagas de deputados estaduais. Com isso, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso passa a ter 30 parlamentares. A previsão é que o Estado tenha um dos maiores impactos orçamentários com a medida, cerca de R$ 22 milhões a mais de gastos por ano com os novos parlamentares.
“Infelizmente, é uma vergonha o que acaba de acontecer agora no Senado. Sempre me posicionei contra o aumento de deputados no Brasil. E isso sem dúvida vai aumentar a gastança. E isso a população não aceita. Mais de 75% da população é contra, porque sabe que vai aumentar o gasto. Por isso, votei contra. E é importante sua manifestação porque quem sabe a gente não consegue um mecanismo de isso ser vetado pelo presidente da república”, complementou o parlamentar mato-grossense.
Em relação ao aumento de deputados federais, os senadores aprovaram uma emenda que proíbe o aumento de despesas, excluindo, no entanto, os salários. A previsão inicial era de um gasto anual de R$ 64 milhões. Com a emenda, a previsão é de que a Câmara dos Deputados tenha um aumento de R$ 10 milhões por ano com os salários dos 18 novos parlamentares.
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